A aprovação do impedimento de Dilma Rousseff por 61 votos contra 20 no Senado da República encerra um tortuoso período no qual se operou uma manobra institucional espúria e oportunista que combinou aspectos parlamentares, judiciais e midiáticos para depor a presidente eleita.
Na tarde deste domingo (04), cerca de 100 mil pessoas foram às ruas de São Paulo para se manifestar contra o presidente Michel Temer, que consolidou-se como novo governante com o término do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff na última quarta-feira (31), quando o Senado aprovou a saída da mandatária eleita em 2014.
O projeto de reforma trabalhista sinalizado pelo atual governo brasileiro é uma "imposição dos interesses financeiros que comandam a economia do país", aponta Ricardo Antunes, professor de Sociologia do Trabalho da Unicamp e autor de diversos livros sobre o tema, entre eles "Sentidos do Trabalho", publicado no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na Inglaterra, Holanda, Itália, Portugal e Índia; e "Adeus ao Trabalho?", editado no Brasil, na Argentina, Venezuela, Colômbia, Espanha e Itália.
É urgente organizar um amplo movimento, como o de 1985 contra a ditadura militar agonizante, em torno da palavra de ordem “Diretas Já”!
Publicada nesta sexta-feira, a lei flexibiliza o remanejo do Orçamento, justificativa principal do afastamento de Dilma
Milton Pinheiro*. A política não contempla condolências. Contudo, a ressaca das cinzas do dia 29 de agosto, quando ocorreu mais um debate sobre o impedimento da presidente - com a presença da mesma -, chama atenção para que possamos refletir sobre algumas questões.
Em artigo publicado pela primeira vez em junho, mas reeditado neste 1º de setembro, um dia após a consumação do impeachment no Brasil, o renomado professor e economista canadense Michel Chossudovsky explica por que a queda de Dilma foi ordenada por Wall Street e tenta desmascarar "os atores por trás do golpe".
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