O programa de retorno voluntário é feito por via áerea e terrestre para repatriar venezuelanos que estão em países como Brasil, Peru, Equador Colômbia, Argentina, República Dominicana, Chile e Panamá.
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Do Brasil regressaram 6.389; Peru, 564; Equador, 465; Colômbia, 305; Argentina, 86; República Dominicana, 95; Chile, 2 e Panamá 1.
Deste total, pouco mais da metade (55%) são mulheres, enquanto 45% são homens, segundo dados da chancelaria venezuelana.
Entre os migrantes que retornaram ressalta a existência de um grande número de crianças e adolescentes (22% no total) e de idosos (12%).
Este plano está dirigido para aqueles que manifestam sua livre vontade de retornar ao país.
Os motivos de seu regresso são as frequentes demonstrações de xenofobia, maus-tratos no trabalho, desemprego, problemas de saúde e as dificuldades econômicas existentes nos países mencionados.
A participação do Estado venezuelano como garantidor do processo de repatriação cumpre com suas responsabilidades internacionais. A Venezuela notificou e compartihou com organismos multilaterais, como a Organização Mundial para as Migrações (OIM), os detalhes do plano Volta à Pátria com o objetivo de unir esforços institucionais e internacionais no âmbito da responsabilidade multilateral de atendimento ao fenômeno da migração.