A mais recente pesquisa da Hinterlaces, baseada em 1.580 entrevistas diretas, revelou que a maioria dos venezuelanos mantém uma opinião desfavorável sobre a maneira de agir dos principais dirigentes da direita.
O relatório emitido pelo Alto Comissariado dos Direitos Humanos da Organização de Nações Unidas (ONU) sobre a suposta situação na Venezuela carece de credibilidade e objetividade, destacou hoje (23) Alfred De Zayas, especialista independente do referido organismo multilateral.
Em 2017, os venezuelanos viveram 118 dias de uma agenda de sedição promovida por setores radicais da oposição com um resultado devastador que enlutou os lares de 121 venezuelanos, inclusive efetivos de segurança e um promotor do Ministério Público. Entre 50% e 60% das vítimas fatais, segundo relatórios de organizações, eram transeuntes que não estavam ligados às ações vandálicas.
Um sabotagem no sistema elétrico em Zulia deixou a escuras a mais de um milhão de habitantes de Maracaibo, a capital desse estado, segundo denunciou o ministro venezuelano para esse setor, Luis Motta.
[Elaine Tavares] Mesmo com toda a campanha midiática internacional contra o governo da Venezuela, o país atravessou mais uma onda de violência desatada pela oposição, que teve início em abril deste ano e se estendeu até julho. As chamadas “guarimbas” - trancamentos violentos de rua - foram incentivadas pelas lideranças da direita e chegaram a provocar mais de 100 mortes. Durante o auge do terror, os guarimbeiros queimaram pessoas e incendiaram até um hospital infantil. Mas, se a jornada de violência possibilitou que os meios de comunicação demonizassem ainda mais o presidente Maduro, dentro da Venezuela, o que provocou foi mais apoio popular ao projeto bolivariano.
Na quinta-feira, 18, em Altamira, leste de Caracas, Carlos Ramírez foi linchado e queimado vivo, acusado de ser chavista, por jovens encapuzados integrantes dos "grupos de choque" chamados de "resistência" pelos partidos e dirigentes políticos radicais da oposição nacional.
O embaixador da Venezuela na Espanha, Mario Isea, denunciou o assédio do Centro da Diversidade Cultural da representação diplomática em Madri, por parte de um grupo de pessoas violentas nesta quinta-feira, sem que as forças de segurança desta nação atuem segundo o protocolo internacional de segurança.
Desde o mês de abril, setores da direita convocaram manifestações no país cujo resultado é a violência, o vandalismo e no pior dos casos ações de caráter terrorista, situação que afeta todos e sobretudo os estudantes que não têm assegurado seu direito à educação em paz.
Nesta quarta-feira foi divulgado um vídeo que mostra o bom estado de saúde de um dos porta-vozes da extrema-direita nacional, Leopoldo López, condenado pela justiça a mais de 13 anos de prisão pelos delitos de incitação ao crime, danos à propriedade, incêndio criminoso e formação de quadrilha.
Neste sábado (18), duas manifestações ocorreram em Caracas para lembrar e reivindicar ações diferentes por parte das autoridades venezuelanas em relação ao líder opositor Leopoldo López, preso há exatos três anos ao ser acusado de provocar protestos violentos que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos.
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