[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Tem um momento de extrema e simples verdade em meio à pós-verdadeirice vigarista de 2016. Quando foi vazado o áudio de uma conversa telefônica grampeada ilegalmente entre o ex-presidente Lula e a até então presidenta Dilma, um pouco antes de ela ser deposta, e na iminência de ele ser preso, Lula, ao saudar a companheira de partido e sucessora, disse: “Oi, querida. Tudo bem?”. Uma pausa de Dilma, tão grave quanto ela. Então ela responde: “Não, Lula, não tá, né? Não tá tudo bem não!”. Afirmação que, obviamente, o ex-metalúrgico não teve como negar. “É, é...” – concordou ele quase que envergonhado.
Não deixes que as tuas lembranças pesem mais do que as tuas esperanças
Sabedoria popular persa
[Ricardo Ernesto Vasquez Beltrão] A propósito da matéria veiculada pelo EL PAÍS Brasil no último dia 03/12 sobre o aprofundamento da desigualdade na Europa, resolvi olhar os números relativos à situação brasileira, já que, como é sabido, o país viveu mais de uma década de redução da desigualdade. Segue o comentário a respeito.
[Coletivo Editor] A repressão e a arbitrariedade são tradicionais maneiras da burguesia manter o seu poder intacto e o seu sistema de exploração em funcionamento.
Por Cesar Mangolin
Penso que, ainda que por motivações distintas, as organizações da esquerda engoliram o golpe com alguma facilidade e com maior facilidade ainda dispuseram da presidenta Dilma e da legitimidade do seu mandato, independentemente de concordar ou de ser base ou não do governo.
Introdução
A presidente brasileira Dilma Rousseff foi removida de seu cargo através de uma operação bem-organizada e cuidadosamente planejada entre a corrupta elite política brasileira, estreitamente ligada ao mercado de ações, instituições financeiras e companhias de energia estrangeiras.
A queda da ex-presidenta Dilma Rousseff por meio do processo de impeachment foi causada para atender aos interesses dos Estados Unidos no Brasil e na América Latina, afirmou Myong Chol, conselheiro político da embaixada da República Popular Democrática da Coreia no Brasil.
O professor Ricardo Antunes, um dos mais importantes sociólogos do país, especialista em trabalho e classe trabalhadora, pesquisador da Unicamp, concedeu declaração exclusiva ao Esquerda Diário sobre a consumação do golpe no Senado e o que ele caracteriza como “o momento mais difícil da história política brasileira desde o fim da luta contra a ditadura militar”. Veja entrevista completa em vídeo no final do artigo.
"Não está em jogo meu mandato, mas sim o respeito às urnas e à vontade soberana do povo", palavras de Dilma em sua defesa perante o Senado na segunda-feira 29 de agosto. Pode-se estar de acordo ou não com o governo de Dilma no Brasil, mas o que deve ser absolutamente condenável é o Golpe à democracia.
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