Em Nova Iorque, manifestantes ocuparam as imediações da Trump Tower, edifício de propriedade do presidente Donald Trump, que ordenou na quinta-feira (06) os ataques com mísseis Tomahawk a partir dos destroieres USS Porter e USS Ross, no Mar Mediterrâneo, que atingiram a base aérea militar de Shayrat, na província de Homs.
#StopTheWarOnSyria #handsoffsyria #nyc #syria LIVE protest in front of Trump Towers pic.twitter.com/Prwv7QkjJD
— عاجل المؤيدة|syria (@syriaasadi) 7 de abril de 2017
Na capital, Washington, dezenas de pessoas se reuniram em frente à Casa Branca com cartazes e faixas repudiando a intervenção direta dos EUA, que deixou vítimas fatais em retaliação a um ataque com armas químicas ocorrido na terça (04) em Idlib que matou quase uma centena de pessoas e que o Ocidente atribuiu ao governo sírio.
Outras cidades, como Los Angeles (extremo-oeste) e Seattle (noroeste) também tiveram protestos nesta sexta. Muitos manifestantes acusam o Trump de ter ordenado o bombardeio de 59 mísseis sem prova alguma de que o governo de Bashar al-Assad tenha cometido o ataque químico.
Right now at the White House. Hands off Syria ??#HandsOffSyria #SyriaHoax pic.twitter.com/nFDltVEr2T
— Hamza sulyman (@hamza_780) 7 de abril de 2017
A Síria possuía armas químicas até 2013, quando aderiu à Convenção sobre Armas Químicas. Em janeiro de 2016, a OPAQ (Organização para a Proibição das Armas Químicas) anunciou a total destruição desses armamentos após retirá-los de território sírio.
No Canadá, protestos também foram marcados para os próximos dias, contra o envolvimento do governo canadense com as ações militares dos EUA. As principais cidades, como Toronto, Montreal, Ottawa e Vancouver receberão manifestações entre sábado (08) e terça (11).