Este dia 1º de Maio, em que se celebra no mundo inteiro o Dia Internacional de Lutas da Classe Trabalhadora, foi um dia de mobilização como pouco se viu nos últimos anos no Brasil.
O centro da luta democrática e popular no País está neste momento na mobilização pela libertação imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é um preso político de um regime arbitrário, golpista e semi-ditatorial, ao mesmo tempo é o principal candidato dos setores populares a possível eleição presidencial. Colocar intransigentemente a questão da libertação do ex-presidente, e principal candidato das amplas massas, como a questão mais proeminente da luta política nacional é, naturalmente, impulsionar a mobilização contra o regime golpista como um todo. Levar as massas que querem Lula presidente a chocarem-se com o golpe de Estado. Essa é a tarefa do momento.
Conforme esse jornal vem analisando, o golpe de Estado, que começou com a derrubada de Dilma Rousseff da presidência da República, tem como um dos objetivos mais importantes a retirada de Lula da cena política.
A combinação da crise sistêmica do capitalismo com o desgaste do sistema político burguês e a retomada da intervenção direta e indireta do imperialismo estadunidense na América Latina, em virtude das disputas interimperialistas, provocam uma escalada reacionária no Brasil e no continente latino americano.
Os ataques à caravana de Lula no sul do País mostraram de forma inequívoca a necessidade de os trabalhadores e a esquerda em geral se organizarem contra a direita, cuja violência é crescente.
A geração de energia elétrica em larga escala, produzida a partir dos ventos, conhecida como energia eólica, tem crescido vertiginosamente no Nordeste brasileiro, o que significa ocupação crescente de grandes áreas para instalação dos aerogeradores, no bioma Caatinga, e em áreas costeiras. Em torno de 80% da capacidade instalada no país concentra-se no Nordeste.
As agressões contra os participantes da caravana de Lula pelo Sul do País trouxeram novamente à tona a necessidade de combater a extrema-direita. Essa necessidade tem se colocado desde o início do golpe de Estado, quando os coxinhas começaram a sair nas ruas pedindo o impeachment, fazendo propaganda da ditadura militar e agredindo gratuitamente tudo o que passava por ali que tivesse qualquer menção à cor vermelha.
O Brasil de hoje, apesar de golpeado por uma corja de políticos nacionais que "batem as orelhas" para o imperialismo e forçam a destruição das conquistas democráticas introduzidas por Lula a partir de 2003, revela a pujança de um povo que assume a sua consciência patriótica e de trabalhadores.
Em 3 de março, o Diário Liberdade publicou uma matéria em que afirmava que a Venezuela recebeu mais migrantes brasileiros do que o Brasil havia recebido venezuelanos no ano de 2017. Entretanto, como alguns leitores observaram, houve uma confusão nos dados.
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