Os primeiros dias da campanha eleitoral estão marcados por uma enorme campanha a favor de que se evite a “radicalização”, feita pelos grandes monopólios capitalistas das comunicações, dominados por meia dúzia de famílias que compõem um dos pilares fundamentais do regime golpista. Trabalham com afinco nessa campanha os “analistas” da imprensa burguesa, defensores do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, da criminosa operação Lava Jato que levou à condenação sem provas e à prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os políticos que defendiam o “plano A” da burguesia golpista, com a candidatura do ex-governador e presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, ou o mesmo o “plano c”, com a candidatura Ciro Gomes.
[Eduardo Vasco] No regime burguês, todas as eleições, mesmo nos países mais democráticos, são sempre controladas pelos capitalistas. Ainda mais no Brasil, um país da periferia com uma democracia burguesa atrasada – como não poderia deixar de ser – não houve sequer uma única eleição que não tivesse sido fraudada. Após o golpe que derrubou Dilma Rousseff (PT) da presidência, em 2016, ficou claro que a burguesia iria endurecer o controle sobre todas as instituições do Estado. E foi isso que ela fez, colocando tudo sob o controle da direita golpista e pró-imperialista: Judiciário, Executivo, Legislativo, Forças Armadas, polícias e imprensa.
[Wesley Sousa*] O livro de Jessé Souza, A Elite do Atraso, publicado em 2017, já é certamente um livro muito conhecido do público brasileiro, seja pelo estilo linguístico seja pela temática atual que se propõe.
[Afonso Costa*] A tragédia que se abateu sobre o Museu Histórico Nacional expressa a sanha do capitalismo na busca incessante por lucro. O descaso de sucessivos governos, acentuado pelo golpismo, é o instrumento utilizado para tal barbárie; advém de quem só dá valor ao que proporciona lucro para o capital.
[Valter Xéu*] No sábado passado recebo uma ligação do jornalista iraniano Zanjani, editor do Pars Today e ex-adido cultural da embaixada do Irã em Brasília onde ficou por oito anos, pedindo informações sobre o que será da candidatura presidencial do PT já que Lula teve a sua candidatura indeferida pelo TSE, onde a ministra Rosa Weber é a presidente de fato e direito mas quem apita é o ministro Barroso.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, afirmou nesta quinta-feira que as sanções unilaterais impostas pelo governo dos Estados Unidos (EUA) e União Europeia (UE) contra a Venezuela, impede o pagamento da dívida de aproximadamente US$40 milhões que o país tem em energia elétrica.
[Humberto Carvalho*] Em junho deste ano, o Brasil recebeu a visita do sr. Mike Pence, o Vice-Presidente dos EUA. Em agosto, foi a vez do sr. Jim Mattis, cujo apelido é “Cachorro Louco”, Secretário (Ministro) da Defesa americano ser recepcionado pelo governo brasileiro.
[Alex Solnik] Paulo Guedes não é somente o Posto Ipiranga de Bolsonaro para assuntos econômicos. É o Posto Ipiranga para todos os assuntos. Principalmente políticos. Paulo Guedes é o ideólogo do candidato da extrema-direita. E não está sozinho nessa empreitada. Seria maluquice e maluco ele não é. Não estão sós com a mão no bolso, ele e Bolsonaro e aqueles filhos e o pequeno PSL. Não é um Exército de Brancaleone. O PSL é apenas um detalhe. Um biombo.
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