Após reaproximação entre países durante governo do democrata Barack Obama, Trump prometeu revisar acordos com Cuba
Por Clive Kronenberg* | Tradução do Diário Liberdade
Cuba leva muito a sério o tema da educação. Se converteu em uma prioridade depois que Fidel Castro liderou o triunfo da Revolução em 1959. A educação ajudou o país a se desfazer do rótulo de território mais desigual do Caribe hispânico durante os períodos coloniais e pós-coloniais de princípios do século XX.
Este mês se celebra o quinto aniversário de seu tour de shows gratuitos pelos bairros mais humildes de Cuba.
[Ramiro Vidal Alvarinho] Recentemente tivem umha trifulca cibernética por partilhar nas minhas redes sociais umha notícia positiva sobre Cuba. A notícia referia-se a que Save the Children, umha ONG que trabalha no terreno da infância em todo o mundo, elaborou um ranking mundial sobre as oportunidades que cada país oferecia às meninas. Umha das conclusons mais chamativas deste ranking é que Cuba é o país latino-americano melhor situado. Isto significa que nessa classificaçom Cuba adianta a Argentina, ao Brasil e a México, e isto é umha cousa difícil de assimilar para muitos. Por sermos mais precisos: Cuba está na posiçom número 34 do mundo e dá-se a feliz circunstância de que o seu mais imediato seguidor no ranking é o Japom. A grande potência do Cono Sul, o Brasil, ocupa a posiçom número 102. Para elaborar este ranking, a ONG especializada na infância tivo em conta indicadores como a felicidade adolescente, o casamento infantil, a mortandade materna ou a presença da mulher nos parlamentos, entre outros. Fazer-me eco desta notícia custou-me insultos; o curioso é que as discusons que se geravam nom tinham nunca como base a notícia, que por certo quase ninguém se molestou em lêr. Todas nos levavam aos já trilhados lugares comuns. Por certo: a notícia nom foi redigida por nengum méio de comunicaçom cubano, mas pola agência EFE, da que nom creio que caiba suspeitar que simpatiza com a Revoluçom cubana.
Um relatório divulgado em outubro pela ONG Save the Children indicou que Cuba é o país da América Latina e do Caribe que oferece melhores possibilidades para o desenvolvimento das meninas.
[Ilka Oliva Corado, Revista Diálogos do Sul, Brasil] Que não nos confunda a abstenção de Estados Unidos e Israel diante do bloqueio a Cuba, não há nada a comemorar, isso não significa grande coisa. Que é um avanço, claro que é, mas, nessa altura do jogo não contribui. O que importa, o que realmente conta e o que transforma, é que Estados Unidos elimine a Lei de Ajuste Cubano e o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba. Não só também tem que responsabilizar-se pelas perdas milionárias que causou a Cuba e devolver imediatamente à ilha o terreno ocupado ilegalmente pela base naval de Guantánamo. Isso pra começar.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba emitiu um documento recentemente onde faz um novo balanço dos prejuízos causados pelo bloqueio dos Estados Unidos à ilha. O relatório diz respeito ao período entre abril de 2015 e março de 2016. Apenas neste espaço de tempo o povo cubano sofreu uma perda de mais de 4 bilhões de dólares, ao longo dos 56 anos do bloqueio já foram mais de 753 bilhões.
Apesar do estabelecimento de um diálogo histórico com Havana, em 17 de dezembro de 2014 e da visita oficial do presidente Barack Obama à Ilha, em março de 2016, Washington continua aplicando sanções econômicas contra a população cubana, suscitando a incompreensão da comunidade internacional.
Em 13 de dezembro de 1964, o então ministro de Indústrias de Cuba comparecia aos estúdios da rede de televisão estadunidense CBS para conceder uma entrevista aos jornalistas Paul Niven e Richard C. Hottelet (CBS) e Tad Szulc (New York Times) durante o programa “Face to Nation”.
[Maria do Carmo Luiz Caldas Leite] O furacão que atingiu o Haiti na última terça-feira (4) deixou em seu caminho cerca de novecentos mortos e milhares de casas destruídas. Obama, além de pedir aos estadunidenses cuidados diante de Matthew, aproveitou para conclamar ajuda a “um dos países mais pobres do mundo”. A União Europeia, por sua parte, informou que está destinando 255 mil euros numa “ação humanitária inicial”.
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