[Soraya da Silveira Franke*] Para falar de Venezuela, e do ataque que ela vem sofrendo pelo imperialismo representado pelos EUA e seus aliados, alguns dias talvez não fossem suficientes. Por isso, faço um recorte do tema com base no relato que apresentei no Fórum das Mulheres do Mercosul (Regional do Rio Grande do Sul), em 22 de março deste ano, na cidade de Porto Alegre. Tal relato é o fruto de minhas experiências pessoais depois de visitar a Venezuela em três ocasiões (2018-2019) e que poderia ser resumido como a luta das mulheres venezuelanas pela paz, justiça e igualdade. Começarei usando o que considero a mais bela expressão da Revolução Bolivariana e que dá o título a esse texto: “La Patria es una Mujer”.
"Estupram uma mulher em determinada estação de trem", disse o noticiário, sem vacilar, com esse rosto que têm os que veem a violência de gênero como coisa natural. Quantas mulheres são estupradas nas estações de ônibus e trem diariamente no mundo? Coisa natural para a sociedade que somos.
O povoamento europeu da Austrália tem em grande parte por base sucessivas vagas de condenados enviados pela potência colonial. Entre eles, muitos cujo crime era o de serem irlandeses e resistirem às arbitrariedades da Inglaterra na sua pátria. Esse passado de oprimidos resistentes e de povos aborígenes dizimados permanece muito silenciado na Austrália de hoje.
No início deste ano, uma empresa americana de criação de dicionários transmitiu que no ano passado a palavra mais registrada no dicionário escrita por sua empresa é “igualdade de direitos de homens e mulheres”, com um aumento de 70% em relação a 2016. Isso mostra que a compreensão e a demanda de direitos em todo o mundo crescem sobre a igualdade entre homens e mulheres.
Com efeito, "Sobre o suicídio" de Marx é uma das mais poderosas peças de acusação à opressão contra as mulheres já publicadas.
[Larissa Gouveia e Paula Santos] “Dizer que a doméstica prega a luta de classe é mentira. Mas que a doméstica vive a luta de classe, vive! Toda hora, todo dia! Agora se você chegar com essa palavra ‘luta de classe’, a doméstica vai dizer que não conhece a luta de classe. Mas no dia-a-dia você está vivendo a luta de classe. Isso é direto na carne”. (CARVALHO, 1982, p. 59)
O caminho para o patronato despedir "legalmente" mulheres trabalhadoras grávidas foi aberto pela decisão inaceitável do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) tomada em 22 de Fevereiro, a qual reafirma o aspecto repulsivo da política anti-trabalho da UE e a extrema hipocrisia desta aliança predatória que se apresenta como uma suposta protectora de direitos sociais, da maternidade e dos membros "mais vulneráveis" da sociedade.
[Amanda Navarro] Tentam nos apagar da história, mas é impossível. Esqueleto que julgavam ser de um guereirro viking de alta patente, na verdade, é uma mulher. Uma estrategista da Era viking.
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