O protesto percorreu as ruas da zona velha que concentram mais bares e pubs da cidade para visibilizar as agressons machistas que as mulheres vivem pola noite. Vestidas de preto e com o rosto coberto, todas elas advertírom que nom haverá trégua na luita feminista contra o sistema patriarcal.
[Rafael Silva] Depois de o Brasil ter se sensibilizado coletivamente com a jovem carioca de 16 anos estuprada por 30, 33 ou 36 homens em uma favela do Rio de Janeiro, e se apavorado com as centenas de comentários misóginos pró-estupro que pipocaram nas redes sociais –espécie de sobre estupro contra as mulheres em geral-, relatos de alguns dos envolvidos no estupro coletivo e de amigos da vítima põe em cheque a veracidade do fato. Não que o estupro em si mesmo deva ser relativizado, barbárie machista e extrema que é e sempre será. Porém, a sensibilização imediata e massiva da sociedade brasileira ao estupro que pode nem ter ocorrido revela uma ferida machista viva e exposta em torno desse assunto que, ao menor toque, dói muito, e coletivamente.
Outro dia, quando Obama chegou de visita à Argentina, ao passar da caravana, centenas de peronistas em coro gritavam: Obama, puto! Era um coro interminável, e gritavam forte, coléricos. Mesma coisa com Macri. Peronistas o bastante, mas tremendamente patriarcais e homofóbicos.
Juristas de diversos cantos do Brasil se reunirão para discutir os assuntos mais relevantes para a defesa dos direitos de lésbicas, bissexuais, travestis, mulheres transexuais, homens trans e pessoas intersexuais. São pesquisadoras e pesquisadores comprometidos com a produção de um conhecimento efetivamente compromissado com a transformação da realidade e com um diálogo aberto e plural.
O vindeiro sábado 7 de maio terán lugar en Lugo as II Xornadas de "Coeducar en igualdade", ao abeiro do convenio de formación asinado polo sindicato STEG coa Consellería de Educación da Xunta de Galicia.
[Texto escrito por Carlos C. Varela e ilustrado por MC.] No Verão de 1901, Mário e Marcela, um jovem casal galego, chegava ao Porto para encetar uma nova vida; primeiro estabelecer-se-ão na pousada A Mesquita, na rua do Bonjardim e, depois, noutra da praça da Batalha. Marcela começará a trabalhar no Café Lisbonense, cujos proprietários a apreciam muito, correndo tudo bem para o casal até que um espanhol os delata à polícia: Mário, na realidade, era Elisa, uma mulher. A partir daí, os seus genitais tornar-se-ão um campo de batalha: entre o amor lésbico e o heteropatriarcado, mas também entre projectos nacionais divergentes. E a luta de Elisa e Marcela, minuciosamente reconstruída por Narcisco de Gabriel (2008) – e divulgada pelo recentemente falecido Eduardo Galeano (2012) – merece um posto de destaque na história queer de Portugal.
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