Por María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires
Mercenários asseguram que “o capitalismo de mercado parece estar fazendo bem seu trabalho: tem tirado da pobreza a muitas centenas de milhões de habitantes no mundo…”, a difusão do Estado de Direito e sobre tudo a proteção dos direitos de propriedade têm fomentado todo um movimento empreendedor em escala mundial (Greenspan).
Por Maria Alejandra Díaz*
Dona de seus recursos, a República Bolivariana da Venezuela obtém um ingresso financeiro ao intercambiar esses produtos no mercado mundial. Internamente, incrementa seu poder nacional ao usar esse ingresso e renda para alavancar processos de desenvolvimento, fortalecendo o produto social. Assim, converte essa ação estratégica numa subtração à lógica extrativista globalista, sabotando e desestruturando o capital global ao se aproveitar de suas vulnerabilidades.
[Anisio Pires*] Para entender o que acontece hoje na Venezuela, é preciso tomar uma posição. Ou se julga que é uma “ditadura” que pressiona “os políticos, os juízes e a imprensa, para culpá-los pela própria incapacidade”, como afirma a jornalista Miriam Leitão (comparando de má fé o Presidente Nicolás Maduro a Jair Bolsonaro), ou se trata de uma experiência autêntica de liberação nacional, anti-imperialista, que resgata a independência e a soberania com justiça social para seu povo.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] Antecedendo a ascensão do Comandante Hugo Chávez ao poder na Venezuela, os objetivos da política foram, fundamental e prioritariamente, lograr a preservação do regime democrático (democracia representativa). A liderança política dessa época, habilmente aliada com uma elite econômica sagaz, conseguiu ganhar a confiança das massas e gozar de uma ampla liberdade de manobra para fazer frente às situações difíceis.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] Demolir a capacidade da República para gerar ingressos em divisas, sob qualquer pretexto, tem sido parte do plano cupim neoliberal: diminuição da produção petroleira, ataque à moeda, bloqueio financeiro, pilhagem dos bens e contrabando. Assim, convertem esses ingressos em bens superescassos, obrigando-nos a recorrer a seus bancos, fundos abutres e ao FMI, escravizando-nos com uma nova dívida e reduzindo o tamanho do Estado a sua mínima expressão para dissolvê-lo.
[María Alejandra Diaz*, Tradução de Anisio Pires] O dogma liberal diz que a economia é a arte de administrar a escassez. Seu enfoque mais ruidoso é o neoliberalismo com o mercado como seu mecanismo atribuidor ótimo de recursos, sendo que os preços surgem da oferta e da demanda de bens escassos.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] No Capitalismo, a condição comum é a pobreza de muitos. A globalização financeira extrativista é sua maior arma contra os Estados Nacionais, sobretudo o venezuelano, constitucionalmente subversivo e fundamentado em princípios e valores de igualdade, justiça, soberania, autodeterminação, independência, solidariedade, ética e respeito aos direitos humanos.
[Soraya da Silveira Franke*] Para falar de Venezuela, e do ataque que ela vem sofrendo pelo imperialismo representado pelos EUA e seus aliados, alguns dias talvez não fossem suficientes. Por isso, faço um recorte do tema com base no relato que apresentei no Fórum das Mulheres do Mercosul (Regional do Rio Grande do Sul), em 22 de março deste ano, na cidade de Porto Alegre. Tal relato é o fruto de minhas experiências pessoais depois de visitar a Venezuela em três ocasiões (2018-2019) e que poderia ser resumido como a luta das mulheres venezuelanas pela paz, justiça e igualdade. Começarei usando o que considero a mais bela expressão da Revolução Bolivariana e que dá o título a esse texto: “La Patria es una Mujer”.
[Anisio Pires*] Um velho companheiro de lutas do Movimento Estudantil, da Geração Henfil, postou no facebook matéria da BBC no intuito de fazer uma “reflexão” e uma “autocritica” sobre os rumos da esquerda. Seu título. “Crise na Venezuela: o custo do governo Maduro para a esquerda na América Latina” (https://bbc.in/2FMSLYn).
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