Guilherme Boulos, leader of brazilian Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST, Movement of the Homeless Workers) and PSOL's shortlisted Presidential candidate, posted a video at online social networks explaining why millions of families do not have a place to live in Brazil - and the reason why many of them take the decission of occupying dwellings.
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) organizará na próxima quinta-feira (23), às 18h na Avenida Paulista (Metrô Consolação), em São Paulo, um encontro aberto para o público conhecer de perto o movimento, participar mais ativamente de suas iniciativas e contribuir com a luta dos e das sem teto.
Trabalhadoras e trabalhadores do supermercado atacadista Seta encontraram os portões fechados quando chegaram para mais um dia de trabalho na unidade do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na manhã do último domingo (29).
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] As muitas ocupações de escolas e universidades brasileiras seguem firmes e fortes contra a péssima representatividade política que o povo está recebendo. Porém, isso é só parte da luta. A jovem máxima “Ocupa Tudo”, para ser verdadeiramente revolucionária, não deve deixar de fora desse “tudo” a exploração econômica que sistemática e sorrateiramente constitui aquela má representatividade. Ocupemo-nos a nós mesmos! E economicamente.
Manifestações em várias cidades de todos os estados do Brasil ocorreram durante esta sexta-feira (11) contra o governo de Michel Temer e suas medidas antipopulares, como a PEC 55 (antiga PEC 241) que congela os gastos públicos por 20 anos.
Só mesmo muita alienação para não ver nas ocupações de escolas e universidades brasileiras, contrárias às propostas do Governo Temer, um movimento político de resistência, quiçá o maior da atualidade. Entretanto, mesmo e principalmente quem atua diretamente nesse explosivo movimento estudantil não deve se alienar do mais importante, ou seja, de que agir politicamente exige sempre mais. Do contrário, em pouco tempo as ocupações se tornarão eventos performáticos incapazes de alcançar o objetivo principal: barrar as propostas do governo golpista.
"Muito pelo contrário, é um movimento que luta pela democratização do acesso a terra, o que deve ser considerado elogiável e salutar para a ordem democrática e constitucional do nosso país"
Por Cezar Britto* e Paulo Freire**
Da Página do MST
Por: Ademar Lourenço, de Brasília, DF
A Justiça do Distrito Federal (DF) decidiu nesta semana que as ocupações de escola na cidade devem ser desfeitas. Uma das desculpas é que elas seriam
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Ocupar é fazer política? “Claro que sim!”, diriam aqueles atenienses da antiguidade que ocupavam constantemente o espaço público, com seus corpos e ideias, em defesa de seus interesses. Democracia direta é como chamamos o que eles faziam. Mesmo que a erva daninha da representatividade política, ou o que é o mesmo, a democracia indireta tenha pervertido o antigo fazer político desde que o mundo é da burguesia, em nenhum lugar está escrito que política não possa nem deva ser feita novamente com corpos presentes e potentes representando diretamente os seus desejos e necessidades. As ocupações reencarnam intempestivamente a antiga virtude de combinar corpo e mente na ação política, refundando assim uma civilidade mais autêntica.
[Maíra Mathias] A juventude brasileira voltou ao primeiro plano de cena política em outubro. Reagindo contra a reforma do ensino médio apresentada pelo governo federal à sociedade como fato consumado através da Medida Provisória 746 e, também contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 que congela os gastos com políticas públicas por 20 anos, os estudantes secundaristas ocuparam suas escolas. Disparadas no início do mês, as ocupações se espalharam rapidamente por todo o país, que já tem mais de mil unidades ocupadas. Ao contrário da primeira leva de ocupações, desta vez os Institutos Federais também aderiram ao movimento. E foi exatamente pelas ocupações dos IFs – vinculados à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) – que a reação do governo começou. Nesta entrevista, professor da Universidade Federal do ABC, Salomão Ximenes, analisa ponto a ponto as movimentações que tentam, de Brasília, dar um ultimato às ocupações. O especialista em Direito de Estado e membro da Rede Escola Pública e Universidade também esclarece por que o direito à educação, argumento usado pelo governo contra as ocupações, não exclui o direito ao protesto.
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