A jovem Alexandria Ocasio-Cortez, do Partido Democrata, surgiu como uma nova liderança nas eleições do ano passado.
[Nazanin Armanian] Depois da grande acção mediática de 15 de Março com a sua Marcha Popular pelo Clima, é oportuno chamar a atenção para a colossal omissão aí feita: ao sistema responsável não apenas pela degradação ambiental mas por retirar dela chorudos lucros; e ao historial de guerras e agressões imperialistas que devastaram e continuam a devastar o planeta.
[Ivo Tonet*] Introdução: Se alguém, ao tempo da socialdemocracia alemã, quando se tornou um partido reformista, criticasse a proposta de chegar ao socialismo ou ao pleno desenvolvimento de maneira gradativa, pacífica e pela via eleitoral e não pela via revolucionária, vale dizer, pela destruição do Estado e do capital, seria imediatamente tachado de purista, esquerdista infantil, equivocado e outros adjetivos. Nada distinto do que acontece hoje. Com a diferença que, hoje, muitos nem falam mais em socialismo1, mas apenas em um “mundo melhor”, “mais humano”, “menos desigual”.
[João Paulo Holanda*] Em 1887, Friedrich Engels e Karl Kautsky publicaram anonimamente, na revista da socialdemocracia alemã A Nova Gazeta, um artigo intitulado O socialismo jurídico. Com título por si só mordaz, o artigo objetivava criticar duramente a obra do jurista Anton Menger – que, na época, vinha conquistando espaço e ganhando prestígio nos círculos socialistas. De origem austríaca, Menger foi professor de Direito Processual Civil, além de reitor da Universidade de Viena. Em seu livro, O direito ao produto integral do trabalho historicamente exposto (1886), Menger acreditava ser possível reformular o socialismo a partir da perspectiva jurídica e, com isso, transformar o ordenamento jurídico por meios exclusivamente pacíficos. E é sobretudo em oposição a isto – a ideia reformista segundo a qual a luta do movimento operário deve ser travada exclusivamente pelo aumento progressivo de direitos – que Engels e Kautsky firmam o ponto de vista revolucionário. No entanto, é válido ressaltar que, embora colabore na redação do artigo, Kautsky anos mais tarde viria a abandonar a perspectiva marxista, tornando-se, nas palavras de Lênin, um renegado.
[Elaine Tavares] Já não é de hoje que toma corpo a esquerda paz e amor. Essa ideia insana de que é possível humanizar o capitalismo. E, nesse diapasão vamos vivendo lutas por políticas públicas, de apaziguamento da miséria, propostas alternativas isoladas que não enfrentam o capitalismo ou ainda a ingênua intensão de um desenvolvimento sustentável no rumo de uma nação com bem estar social. Tudo bem se essas batalhas forem encaradas como reformas necessárias num caminho para outra forma de organizar a vida. Mas, crer nessas propostas como um fim em si mesmas é ilusão. Há que avançar para a ruptura. O capitalismo – já nos mostra o alemão Karl Marx – tem determinações muito claras e nelas não cabem essas propostas. Sua característica principal é a exploração. Sem ela não há capitalismo. Logo...
Há uns dias recebim por correio eletrónico o link para um novo vídeo de promoçom da chamada ‘Renda Básica’, de pouco mais de 5 minutos de duraçom e realizado pola Rede espanhola do mesmo nome.
Após a proclamação do Império Alemão, Bismark sentiu a necessidade de enfrentar sem repressão a combatividade da classe operária.
[Catarina Casanova] A sobrevivência das ideias de Bernstein ultrapassa de longe a sua validade que, se não era nenhuma há um século, ainda menor é nos dias de hoje. A razão dessa sobrevivência é de classe. Ideias pequeno-burguesas, reflectem hoje como antes os temores e a impotência histórica dessa camada.
[Flávia Benetti Castro e Gabriel Landi Fazzio] Thomas Piketty, economista francês, em sua obra “A economia da desigualdade”, discorre em defesa da implementação de tributos que recaiam sobre as riquezas. Admite, porém, que “a redistribuição fiscal permite limitar as consequências da desigualdade do capital humano em termos de desigualdade dos padrões de vida sem, todavia, modificar a origem estrutural da desigualdade”.
O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB) saúda a todos os partidos comunistas e revolucionários neste encontro internacional da América Latina e Caribe e cumprimenta os dois partidos anfitriões, o Partido Comunista do Peru e o Partido Comunista do Peru – Pátria Roja, pela organização deste importante encontro dos comunistas e revolucionários de toda a nossa região. Queremos também enfatizar nosso respeito a essas duas valentes organizações do proletariado peruano e destemidos partidos na luta contra o imperialismo e pelo socialismo.
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