[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Hoje, a mais mortal das armas de destruição em massa do arsenal de Washington não está no Pentágono nem é qualquer daquelas armas de matar tradicionais. É arma silenciosa: a capacidade que tem Washington para controlar a oferta global de dinheiro, de dólares, mediante ações do banco (privado) Federal Reserve coordenadas com o Tesouro dos EUA e seletos grupos financeiros ativos em Wall Street.
O Brasil chegou a 73 partidos em processo de formação este ano no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Dados sobre os lucros dos bancos no segundo trimestre deste ano apontam que os ganhos das seis famílias que controlam os quatro maiores bancos privados do país (Setúbal, do Itaú; Villela e Moreira Salles, do ItaúUnibanco; Aguiar, do Bradesco; Botin, do Santander) e os Safra, os quais juntos detém o controle de 75% dos créditos do País, acumularam lucros superiores a R$ 30 bilhões, apenas no primeiro semestre de 2018. Tal montante supera o valor previsto no orçamento do programa Bolsa Família em 2018 e que deve ser destinado ao longo de 2 meses a quase 40 milhões de famílias.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Com fanfarras, no final de junho, os 19 ministros das finanças da zona do euro na UE anunciaram o fim da crise da dívida grega, que se arrasta por oito anos e levou toda a estrutura do euro à convulsão mais profunda que o sistema conheceu até hoje. Infelizmente, é nada. Só profunda, completa encenação. Os ministros da União Europeia recusaram-se a cancelar a dívida do estado grego. Em vez disso, encenaram uma capitalização destrutiva dos juros da dívida existente, semelhante ao que Washington fez à América Latina nos anos 1980s. É perfeitamente justificável que todos nos perguntemos o que está realmente acontecendo.
Um dos fatos que chama atenção em relação aos dados de Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) foi o aumento, inédito, do número de desempregados bancários no Estado do Paraná, que aparece na segunda colocação, atrás apenas de São Paulo. Foram colocados no olho da rua no Estado do Paraná 2.577 bancários.
[Michael Hudson, The Vineyard of the Saker, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Há um século, o socialismo parecia ser a onda do futuro. Havia várias escolas de socialismo, mas o ideal comum era garantir suporte às necessidades básicas e a propriedade do Estado, a sociedade livre de latifundiários, bankeiragem ["a Banca"] predatória e monopólios. No Ocidente essas esperanças estão hoje ainda muito mais distantes do que parecia em 1917. Terra e recursos naturais, monopólios básico da infraestrutura, assistência à saúde e aposentadorias foram cada dia mais privatizados e financializados.
A compra das operações brasileiras do Banco Português de Negócios (BPN) pela Crefisa foi marcada por uma série de abusos e desrespeitos aos bancários, à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e até à legislação. Os cerca de 40 funcionários da instituição financeira europeia contam que a financeira descumpriu uma promessa de mantê-los empregados por pelo menos seis meses após a assinatura do contrato de compra e venda. Eles foram demitidos no dia da ratificação do negócio.
[Jubilee Debt Campaign] O Fórum para a Monitoração do Orçamento de Moçambique apresentou uma petição ao Conselho Constitucional do país pondo em causa a legalidade do empréstimo secreto de US$850 milhões organizado pelo Credit Suisse para a companhia moçambicana Ematum.
[José Bautista] Site espanhol La Marea conta como dois executivos do Banco Santander elevaram a dívida porto-riquenha a níveis insustentáveis, ao mesmo tempo que implementaram duras medidas de austeridade no governo
Entre as chamadas reformas propostas pelo governo surgido do golpe de Estado está a “reforma” da previdência. Basta um exame superficial do texto da dita reforma para concluir que trata-se apenas de supressão de direitos.
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