A 9 de setembro passado, quatro pessoas morriam no Porrinho num acidente de um comboio que ligava Vigo (Galiza) e Porto (Portugal). O comboio internacional.
A Comisión de Investigación de Accidentes Ferroviarios (CIAF) do ministério espanhol admitiu que em oito desses 11 casos em que concorrêrom erros humanos ou bem as medidas de segurança instaladas para fiscalizar as e os maquinistas evitárom que os conatos acabassem em acidentes mais graves, ou os sinistros seriam evitáveis ou paliáveis comas novas medidas tecnológicas de melhoria da segurança que recomendava nesses mesmos relatórios.
O comboio que no passado dia 9 de setembro decarrilou no Porrinho provocando a morte de quatro pessoas e meio centenar de feridas circulava a 118 quilómetros por hora quando tinha que tomar umha via desviada pola que nom podia passar a mais de 30. O sinal que avisava ao maquinista de que tinha que frear funcionou, e o condutor premeu o botom do sistema de segurança indicando que era ciente do aviso, tanto sonoro como visual, que estava recebendo, já que em caso contrário o comboio parar-se-ia. Porém, o comboio nom reduziu a velocidade e sofreu um acidente fatal.
Até aqui o que dizem as caixas pretas. O desconhecido é ainda se, logo de premer o botom conforme dixo ser conhecedor da ordem do sinal, o maquinista acionou efetivamente o travom mas este non funcionou ou se, de forma ciente ou nom, o condutor nom fijo nada para reduzir a velocidade.
O sistema de segurança que equipava o comboio, o ASFA (Anuncio de Sinais e Freado Automático), que relaciona o veículo com o que indicam os sinais através de balizas pontuais instaladas nas vias, é o existente na imensa maioria da rede ferroviária galega. O seu modelo digital nom só avisa o ou a maquinista de que tem que atender o que lhe indica um sinal, mas o próprio aparelho trava o comboio se a ou o maquinista nom fai passado um tempo ou supera umha baliza que nom deveria. Porém, o comboio do Porrinho equipaba um modelo básico de ASFA que, no caso de o maquinista premer o botom conforme é conhecedor da situaçom, nom pára o comboio mesmo quando o condutor nom frear. Se isso foi o ocorrido no Porrinho, o emprego do ASFA digital em vez do básico teria sido suficiente para reduzir a velocidade do comboio
Essas informaçons, junto com relatos de utentes e especialistas sobre a linha Vigo - Porto, deita ainda mais dúvidas sobre a que, com certeza, acabará sendo a versom oficial: a culpa foi do maquinista, como sempre.
Inclui informaçons de Praza Pública.