Diplomáticos, especialistas em direitos humanos e ativistas demandaram nesta semana em Nações Unidas o levantamento do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba durante mais de meio século.
Cuba expôs, em 2 de outubro, na ONU algumas de suas conquistas sociais em termos de educação, saúde e inclusão e lembrou que foram conseguidos apesar da aplicação durante mais de meio século do bloqueio estadunidense.
O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, qualificou hoje como injustificada e como um ato de natureza política a decisão do Departamento de Estado norte-americano de expulsar 15 diplomatas da embaixada do país caribenho em Washington.
[Nuria Barbosa León] Ainda nas difíceis condições deixadas pelo furacão María, em sua passagem por Porto Rico, Edwin González, representante da missão porto-riquenha em Havana, asseverou que a causa pela descolonização de seu país continua sendo a prioridade para todos aqueles com um agir consequente rumo à emancipação social.
Foi inaugurado ontem o Memorial à Batalha de Cuito Cuanavale, no sul de Angola, como homenagem às forças angolanas e cubanas que derrotaram grupos armados apoiados pelo regime do apartheid sul-africano.
[Alejandro García] Reabilitar o serviço de luz elétrica, restabelecer o abastecimento regular de água à população e reiniciar o ano letivo são prioridades para as autoridades cubanas, asseguraram funcionários durante a sétima reunião do Conselho de Defesa Nacional para a Redução de Desastres, celebrada na segunda-feira, 11 de setembro, na capital.
No encontro, no qual estiveram presentes o presidente da Assembleia Nacional, Esteban Lazo Hernández, o comandante da Revolução Ramiro Valdés Menéndez, vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros e o general-de-corpo-de-exército Leopoldo Cintra Frías, ministro das Forças Armadas Revolucionárias, fez-se um apelo à união de todas as forças para que o país possa voltar à normalidade o quanto antes.
A União Elétrica de Cuba «não deixou de trabalhar em função de restabelecer este serviço», indicou Yuri Camilo Villamonte, vice-ministro de Energia e Mineração na reunião.
«Devido aos severos danos que o furacão Irma ocasionou em todas as usinas termoelétricas do país, não podemos estimar quanto tempo demorará a recuperação e reabilitação total da energia elétrica», explicou.
Não obstante, «será mais breve do que tarde, já temos restabelecido o serviço na maioria das províncias do leste do país e começamos os trabalhos de ativação no ocidente, com prioridade na capital», acrescentou o vice-ministro.
No caso da capital, tentaremos habilitar a iluminação pública nas zonas que permanecem sem luz elétrica, informou a vice-presidenta do Conselho de Estado e presidenta do Conselho de Defesa Provincial de Havana, Mercedes López Acea.
O fornecimento de água é outro dos serviços que tiveram afetações após a passagem de Irma, «más já se efetuam os trabalhos para a sua normalização», assegurou Inés María Chapman, presidenta do Instituto Nacional dos Recursos Hidráulicos.
As províncias do leste foram reatando o fornecimento de água a medida que o sistema elétrico nacional foi se recuperando nesses territórios.
É o caso de Santiago de Cuba, Guantánamo e Granma, lugares nos quais não ocorreram afetações nas canalizações.
Nas províncias onde persistem as afetações energéticas, responde-se às necessidades da população através de geradores de emergência, água em caminhões-pipas e carros cisternas.
Já começou o envio de recursos para a região central do país, severamente afetada pelo açoite do furacão Irma. «Neste momento, conta-se com sete pipas e várias brigadas de trabalho para iniciar a recuperação e garantir o fornecimento», assegurou Chapman.
«Em Havana há outras complicações», admitiu. «Os sistemas são maiores, pelo qual se precisa de maior número de mão de obra nas reparações e maior movimento no fornecimento de água».
Ainda assim, para a presidenta do Instituto Nacional dos Recursos Hidráulicos em menos de 72 horas podem ser resolvidas a maior parte das problemáticas de fornecimento na capital.
«O setor educativo também avança rumo à recuperação», comentou à imprensa Ena Elsa Velázquez, ministra da Educação.
Até o momento, há mais de 1.400 instalações educativas afetadas, delas umas 500 na capital. Não obstante, «já temos começado em todas as escolas do país o processo de higienização para criar as condições necessárias para que reinicie o ano letivo o antes possível», acrescentou.
O Ministério não estabeleceu uma data fixa para começar as aulas, tendo em conta que nem todas as províncias sofreram iguais afetações. Não obstante, estima-se que as salas de aulas do país todo abram suas portas ao longo desta semana, esclareceu a ministra.
Leia abaixo mensagem divulgada pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, a respeito dos estragos causados no país pela passagem do furação Irma.
Amiúde, vemos opinadores profissionais dos meios do sistema ridicularizar as precárias condiçons de vida em Cuba, apontando para ela como o exemplo paradigmático da inviabilidade do socialismo.
O governo cubano enviou no sábado (09/09) mais de 750 médicos para ilhas do Caribe na sequência da destruição do furacão Irma. Os profissionais da saúde chegaram em Antígua, Barbuda, São Cristóvão, Nevis, Santa Lúcia, Bahamas, República Dominicana e Haiti.
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