As informações sobre o falecimento de 38 pessoas e 787 feridos como consequência da violência nas ruas promovidas por dirigentes da direita venezuelana são utilizadas para promover uma campanha pró-ingerência na comunidade internacional, criando a opinião de uma suposta ingovernabilidade e repressão por parte das forças de segurança.
A convocação de um "plantão" realizado nesta segunda-feira pela autodenominada Mesa da Unidade Democrática (MUD), que violou o direito constitucional ao livre trânsito do povo venezuelano, pretendia sabotar o abastecimento de alimentos e distribuição de combustível no país, denunciou nesta terça-feira o ministro das Relações Interiores, Justiça e Paz, Néstor Reverol.
O presidente da República, Nicolás Maduro, informou nesta terça-feira que a chanceler Delcy Rodríguez vai liderar uma comissão para denunciar a violência fascista da extrema direita nacional e internacional.
Ao comentar a visita da opositora venezuelana Lilian Tintoria ao presidente Michel Temer na última quinta-feira (11), a jornalista e escritora argentina Stella Calloni declarou que o mandatário “não só é um homem que está manchado por enormes escândalos de corrupção”, mas que também “é um golpista que usurpou o poder no Brasil”.
Segundo levantamento do instituto Hinterlaces, 59% dos venezuelanos dizem que a oposição ao governo de Nicolás Maduro pensa somente em tomar o poder, mas não no bem-estar da população.
Desde o mês de abril, setores da direita convocaram manifestações no país cujo resultado é a violência, o vandalismo e no pior dos casos ações de caráter terrorista, situação que afeta todos e sobretudo os estudantes que não têm assegurado seu direito à educação em paz.
As autoridades venezuelanas desarticularam um grupo armado que promovia ações vandálicas na Grande Caracas, como o ataque a forças de segurança e instalações militares, afirmou o vice-presidente Executivo, Tareck El Aissami.
A autodenominada Mesa da Unidade Democrática (MUD), organização que reúne partidos da extrema-direita nacional, rechaçou o chamado ao diálogo da Comissão Presidencial para a Constituinte e decidiu ratificar a agenda de ações nas ruas que desde o mês de abril termina em focos de violência em diversas cidades do país.
Nesta quarta-feira foi divulgado um vídeo que mostra o bom estado de saúde de um dos porta-vozes da extrema-direita nacional, Leopoldo López, condenado pela justiça a mais de 13 anos de prisão pelos delitos de incitação ao crime, danos à propriedade, incêndio criminoso e formação de quadrilha.
A autodenominada Mesa da Unidad Democrática (MUD) convocou nesta quarta-feira uma concentração no leste de Caracas que terminou com focos de violência, destruição de bens públicos e privados e ataques contra as forças de segurança que tentavam restabelecer a ordem pública. A maioria das atividades políticas convocadas pela coligação opositora durante o último mês terminam dessa forma.
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