No fim de março, o presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, foi alvo de dois processos feitos por parlamentares direitistas. O deputado federal pela Bahia, José Carlos Aleluia, do DEM, acionou o Ministério Público contra Rui; já Elizeu Dionizio, deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito contra o presidente do PCO. Estas ações judiciais vieram acompanhadas por uma grande campanha da imprensa burguesa e de direitistas contra Rui.
Nenhum grande veículo de comunicação, na semana em que se falou muito de corrupção, fez qualquer referência à citação do empresário Emilio Odebrecht a uma sociedade privada entre sua companhia e o Grupo Globo a fim de fazer lobby para a privatização das telecomunicações e do petróleo, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Deputado Federal pelo DEM, José Carlos Aleluia, apresentou representação contra o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta.
Segundo o sociólogo Emir Sader, o golpe judiciário-parlamentar-midiático ocorrido em agosto de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff, transformou o sistema brasileiro em um “regime de exceção”.
Na opinião do presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morto em polêmico acidente de avião na última quinta-feira (19), desempenhou papel fundamental no golpe de Estado de 2016.
[Alceu Castilho] A Forte Mar Empreendimentos e Participações, uma das empresas de Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, tem 90% de seu capital social em nome do Development Fund Warehouse, um fundo de investimentos do BTG Pactual. O banco é investigado na Lava-Jato e teve seu presidente, André Esteves, preso na operação. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal – que morreu com Filgueiras no avião do empresário e amigo, em Paraty – julgou no STF casos relativos ao BTG. Em abril, revogou prisão de Esteves.
[The Real NewsNetwork, Baltimore, EUA; Transcrição e tradução do Coletivo Vila Vudu] A empresa brasileira Odebrecht, gigante de construção mundial, foi recentemente multada em $4,5 bilhões pelo Departamento de Justiça dos EUA. O caso mostra o papel dos nefandos acordos para construção de obras de infraestrutura no crescimento do Brasil ao longo dos últimos 40 anos, diz o professor Rafael Ioris.
[Andrew Korybko, Moscou; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Michel Temer e sua gangue de usurpadores tentam meter goela abaixo do Parlamento uma lei sem precedentes do mundo, depois de um bem-sucedido 'golpe parlamentar' contra Dilma Rousseff. Essas medidas reacionárias visam a congelar por 20 anos o gasto federal, que só poderá aumentar o equivalente à inflação do ano anterior. Apoiadores da 'ideia' dizem que seria medida necessária, que deveria já estar implantada, para sanar o déficit do Brasil em conta corrente. Os opositores repetem que a nova norma paralisará o desenvolvimento social e engessará a economia. É a questão mais controversa hoje no Brasil, e o Partido dos Trabalhadores, principal partido da oposição, exige que se faça um referendum pelo qual o povo decida. A coalizão hoje no governo quer evitar a todo custo a democracia direta e quer que todas as decisões sejam levadas ao Parlamento, onde certamente tudo q o governo usurpador golpista encaminhe será aprovado com mínimas correções.
[Cátia Guimarães] Como desdobramento das investigações da Lava Jato, o Ministério Público Federal acaba de apresentar denúncia contra o ex-presidente Lula. Responsável por desvendar um importante esquema de corrupção que envolve políticos e empresários, a operação vem sendo também criticada por juristas e membros do próprio Ministério Público pelo uso indevido de instrumentos previstos em lei – como a delação premiada e a condução coercitiva – e por uma suposta parcialidade nos alvos. Nesta entrevista, realizada como subsídio a uma matéria da revista Poli antes dessa denúncia e da conclusão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o professor de direito penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Afranio Silva Jardim fundamenta as críticas. Promotor aposentado depois de 31 anos de trabalho no Ministério Público, ele conta que apoiou a Lava Jato no início mas se desapontou com as interferências político-ideológicas que, na sua avaliação, mudaram os rumos da operação.
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