Em seu livro “How Will Capitalism End?” (Como o capitalismo vai acabar?), o sociólogo alemão Wolfgang Streeck defende que há décadas vem ocorrendo uma dissociação entre democracia e economia nos países da OCDE.
[Rafael Silva, Laboratório Filosófico] Diante da contemporânea “tragédia” política brasileira, parece um perigoso exercício de alienação o mar de memes que faz troça do roubo do poder por uma corja de golpistas criminosos e do radical furto de direitos da população. Todavia, esse talento cômico do nosso povo face às vicissitudes da política não é invenção sua. Nascida na Atenas antiga, a comédia era a crítica e a expressão mais candente da crise daquela democracia. E isso porque, nas palavras do filósofo Werner Jaeger, na sua clássica “Paideia”, “A comédia visa as realidades do seu tempo mais do que qualquer outra arte”.
[Roberto Bitencourt da Silva] A decantada crise da democracia representativa foi colocada em evidência global há aproximadamente duas décadas, por acadêmicos, agentes políticos, atores dos movimentos sociais, jornalistas etc. Não gratuitamente, acompanhou a hegemonia neoliberal no planeta.
[Rafael Silva; Laboratóirio Filosófico] Notória é a capacidade dos brasileiros para transformar as suas atuais frustrações politicas em memes que fazem graça do que é grave. Pelo jeito, Cartola continua paradigmático: “Rir pra não chorar”. Agora, diante da gravidade da realidade política tupiniquim, não podemos deixar de perguntar se esse talento para fazer troça espontânea da própria desgraça não é, antes, incompetência no sentido de se levarmos a sério os nossos próprios e mais sérios problemas. Afinal, palhaçada como arma política não é coisa de bobo da corte?
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] A transformação do cidadão em mero consumidor, a invenção e a manutenção da famigerada classe média, e também o surgimento de lutas políticas parciais e atomizadas (como a das mulheres, negros, homossexuais, etc.) são vitórias inequívocas do processo de despolitização que a classe capitalista dominante promove contra a sua histórica inimiga econômica: a classe dominada – que, atualmente, sequer se reconhece como tal.
[Hamilton Octavio de Souza] As lutas dos trabalhadores e da esquerda precisam escapar das manobras da burguesia e dos caminhos ardilosos da conciliação.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Na obra-prima “Politica e tragédia: Hamlet, entre Hobbes e Maquiavel”, o filósofo argentino Eduardo Rinesi expõe um dos fundamentos do pensamento político do filósofo inglês Thomas Hobbes, “a questão das palavras”, ocultado pelo ilustre e imenso edifício teórico desse autor, simbolizado pelo Leviatã, que trata sistematicamente da forma do Estado absoluto e soberano. Atentar a esse soterrado “alicerce” hobbesiano, como veremos, é exercício urgente para quem quer tocar o núcleo quiçá mais imanente da política.
A histórica entidade cultural corunhesa já tem programa para a segunda época das suas palestras no ano 2016 - 2017, e abordam temáticas diversas com especialistas de referência na área. Embora por enquanto nom fôrom confirmados os locais de celebraçom, este tipo de eventos costumam desenvolver-se no local Portas Ártabras, na rua Sinagoga 22, no centro histórico.
Baixo o lema “organizar a mocidade para construír o futuro”, a organización xuvenil Isca lanza unha campaña de afiliación co obxectivo de organizar mocidade galega en parámetros revolucionarios e independentistas.
[Rodrigo Barradas] Não lembro de, nesses tempos "modernos" em que vivemos, de outras eleições com tantos atentados e assassinatos nesses meus 34 anos de vida, como tem ocorrido por todo o Brasil agora em 2016. Candidato assassinado em Goiás. Vários mortos no Estado do Rio de Janeiro. Atentados nos Quatro Cantos do país. Talvez porque a mídia não desse ênfase? Difícil. Parece os grotões sertanejos dos coronéis e das matas do norte dos assassinatos por terra, nos idos dos anos de 1930, onde tudo era resolvido na bala. O que explica então esse aumento de casos assim?
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