O Acordo de Paris sobre o clima é um resultado de compromissos temporários entre os centros imperialistas e os países capitalistas poderosos. Ele não quer nem pode enfrentar graves problemas ambientais [NR] criados pelo desenvolvimento capitalista. Ele encara o ambiente como um meio para aumentar a lucratividade dos grupos de negócios, cuja pilhagem dos recursos naturais tem efeitos devastadores não só devido às suas emissões poluentes descontroladas como também por causa das guerras imperialistas.
O acordo está centrado nos vários "Sistemas de comércio de emissões (ETS)", os quais, como mecanismos de comércio lucrativo da própria poluição intensificam a degradação do ambiente.
As tecnologias "verdes" destinam-se a abrir novos campos de investimento para os monopólios, em meio à forte competição, na qual a UE tem o papel dominante e pensa que os seus próprios grupos de negócios têm vantagem comparativa. O resultado certo deste acordo será o agravamento dos problemas ambientais e das condições de vida das camadas populares.
Só uma economia e sociedade que não esteja voltada para o lucro capitalista e sim para a satisfação das necessidades do povo pode garantir uma influência coerente e equilibrada dos trabalhadores na natureza e no ambiente. Para a vida que os trabalhadores merecem é preciso que tomem as rédeas do poder e da economia, em ruptura com a barbárie capitalista e os monopólios e suas uniões imperialistas.
29/Novembro/2016
[NR] Aparentemente há aqui um erro conceptual pois confunde-se ambiente com clima. O erro pode dever-se à tradução do grego, mas verifica-se tanto na versão em inglês como em francês.