O governo das Ilhas Faroé, que conta com umha ampla autonomia no interior do quadro constitucional dinamarquês, que inclui a capacidade de assinar acordos com outros estados, aprovou a abertura de trabalhos para se dotar de umha constituiçom que dê às Ilhas Faroé a capacidade de decidir no curto prazo o exercício do direito de autodeterminaçom.
A votaçom será em 2018 e permitirá que as Ilhas, atualmente sob soberania dinamarquesa mas fora da Uniom Europeia, podam vir a constituir um novo Estado em breve prazo, apesar do incómodo do Estado dinamarquês em relaçom às pretensons do povo insular do Atlántico Norte.
Com 18 ilhas e menos de 50 mil habitantes, no arquipélago falam-se duas linguás: o faroês e o dinamarquês, mas só o primeiro tem caráter oficial. O seu principal recurso económico é constituído polas pescas. O arquipélago estende-se entre a Islándia, a Noruega e a Escócia, mas pertence à Dinamarca.
O seu governo é na atualidade social-democrata e o seu primeiro-ministro, Aksel V. Johannesen, anunciou a iminente elaboraçom de umha proposta constitucional que será submetida à votaçom da populaçom do arquipélago, com o intuito de avançar para o exercício do direito de autodeterminaçom das Faroé.
Aksel V. Johannesen