O significado das transformações
Esse conjunto de fenômenos novos produziu também uma plêiade de modificações tanto objetivas quanto subjetivas nas relações econômicas, sociais, políticas e culturais no sistema capitalista. As mudanças, comandadas pelas tecnologias da informação, biotecnologia e engenharia genética e a microeletrônica, alteraram de maneira radical a base produtiva do capitalismo, de forma semelhante às duas revoluções industriais anteriores. Vale ressaltar que a primeira revolução industrial fez emergir a mecanização das fábricas e a produção em massa, deslocando os homens práticos para simples apêndices do sistema produtivo. A segunda revolução industrial e a emergência do capitalismo monopolista, possibilitaram a formação das grandes empresas e a construção das linhas de produção. Esse processo consolidou novos ramos industriais como a metal-mecânica, a química e os plásticos, resultando na produção generalizada dos bens de consumo duráveis e num impulso gigantesco para o desenvolvimento das forças produtivas. [1]
A crise sistêmica global [1], que vem castigando os países capitalistas há mais de nove anos, sem que haja perspectivas de retomada da economia no curto prazo, está se aproximando de seu desfecho, podendo abrir um cenário inteiramente novo na economia mundial e perspectivas do acirramento da luta de classes de caráter global. Essa conjuntura pode levar a quebras generalizadas entre os grandes monopólios, aprofundamento do processo recessivo, ampliação do desemprego, dificuldades de gestão política e social do sistema, além de extraordinários e velozes levantamentos sociais tanto nos países centrais quanto na periferia capitalista. As medidas tomadas pelos gestores do capital, tanto em termos de política monetária e econômica, além da forte ofensiva contra os direitos, garantias e salários dos trabalhadores e pensionistas, aliadas aos cortes nos gastos públicos, funcionaram apenas como paliativos para evitar o colapso do sistema, mas agora esse arsenal está se esgotando e a crise profunda volta a se impor novamente porque os problemas de fundo levantados pela crise não foram resolvidos.
A crise continua, o desemprego aumenta e 378.481 postos de trabalho com carteira foram fechados neste ano, até abril. Desde 1992, começo da série histórica, foi esse o pior resultado para o período. A notícia saiu nos jornais de 26/5, quinta-feira. No mesmo dia a imprensa divulgou as últimas informações sobre o crédito. Alguns editores deram destaque aos juros do cheque especial: chegaram a 308,7% ao ano, taxa nominal mais alta da série iniciada em 1994. Houve quem desse mais importância a outro aspecto da notícia. Pela primeira vez em 13 anos o estoque de crédito encolheu num mês de abril (recuo de 0,6%). Além disso, a expansão de 2,7% em 12 meses foi a menor desde 2007. Descontada a alta de preços, foi uma contração violenta.
O trabalho anti-povo do governo foi reconhecidoe e aprovado através do acordo do Eurogrupo sobre o término da avaliação.
Por Thiago Netto*
No final de abril/2016 estive na Grécia para conhecer de perto a realidade do país e o cotidiano dos gregos em meio à crise econômica, e, nesse meio tempo, tive a oportunidade de me reunir com camaradas do Burô de Relações Internacionais da KNE, a Juventude do Partido Comunista Grego (KKE), em uma das dezenas de sedes que o Partido tem espalhadas pela cidade. Em um antigo hotel no centro histórico da capital grega, hoje plenamente reformado e fumegando com o entra e sai de militantes e materiais do partido, tive a oportunidade de conversar com os camaradas gregos a respeito da conjuntura no Brasil e na Grécia e pude acompanhar os preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador, que no país viriam a ocorrer somente na semana seguinte em função da Páscoa Ortodoxa, feriado extremamente importante nos países que seguem a religião cristã ortodoxa, que neste ano coincidiu com o primeiro de Maio.
O Movemento Galego da Saúde Mental realiza o acto simbólico Badaladas pola Prevención Suicidio, na reivindicación dun plan galego de prevención. Este xoves asiste á Badalada o secretario xeral da CIG, Suso Seixo.
[Coletivo Editor do Diário Liberdade] Fontes diversas anunciam umha iminente nova “crise financeira global”, que está a dar os primeiros sinais e poderá trazer graves conseqüências para os estados centrais do capitalismo mundial.
[João Ferreira] Passaram duas décadas desde que, em finais de 1995, numa Cimeira de chefes de Estado e de governo da União Europeia, em Madrid, a moeda única europeia foi batizada: Euro, seria o seu nome.
[Alejandro Acosta] Como a alta dos juros afeta os Estados Unidos, os países desenvolvidos e o Brasil?
[Alejandro Acosta] Para compreender a atual situação política do Brasil no que diz respeito ao golpismo, à crise política e econômica, primeiramente, é preciso entender o que está acontecendo no mundo. Na América Latina, e especificamente no Brasil, quem domina é o imperialismo, fundamentalmente o imperialismo norte-americano. Desconhecer a situação internacional ou análises erradas, somente pode levar a conclusões erradas.
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