[Ilka Oliva Corado; Tradução do Diário Liberdade] Uma das farsas monumentais da mediatização mundial, das últimas décadas, foi o invento polarizado de uma guerra na Síria. Uma mentira de tantas, como a de uma ditadura na Venezuela com Chávez e Maduro ou a de Cuba com Fidel e Raúl. Como a de um ditador Gadaffi na Líbia. Como a que apoiou a invasão dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão. Como a que ocultou o genocídio em Ruanda.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] O pós-colonialismo, surgido nos anos 1970 como um conjunto de teorias acadêmicas cujo objetivo era analisar os efeitos que as nações colonizadoras, sobretudo as europeias, deixaram na cultura dos países colonizados, hoje em dia, entretanto, jaz vulgarizado em uma problemática ideológica multiculturalista que orbita estreitamente em torno do direito das minorias – étnicas, sexuais, religiosas etc. – de narrarem as próprias suas experiências singulares. Slavoj Žižek, no livro “Às portas da revolução”, mais especificamente no capítulo chamado “Direito à verdade”, faz uma crítica dessa ideologia pós-colonialista que, a meu ver, vale a pena ser ecoada, por mais que o discurso politicamente correto sobre esse assunto exija ou apologia o silêncio.
[Eduardo Vasco] O Exército sírio, com ajuda da Rússia, executou uma operação de libertação da cidade de Aleppo das mãos de diversos grupos terroristas. Os últimos “rebeldes” depõem as armas em Aleppo oriental e agora apenas 15% do território do país ainda está sob o controle desses grupos [1].
A dívida, ao tornar-se perpétua constitui uma renda que alimenta o parasitismo capitalista. Quer seja aquela que subscrevemos, quer seja aquela que a classe política nos endossa com o rótulo de dívida pública, por encomenda do sistema financeiro.
[John Hellmer, Moscou; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Para que os Impérios imperem, seus agentes têm de ter o monopólio da força, da fraude e da subversão, dentro do país imperial e também nos mais distantes domínios do Império. Subversão significa capacidade para persuadir o povo do que seria verdadeiro e bom, e do que seria falso e mau para o mesmo povo. Em resumo: não há império sem monopólio da propaganda.
A venda das operações da Eletrobrás em diversos estados do Norte e Nordeste do país e auxiliar os monopólios internacionais a deter controle dos serviços é a maneira de amenizar a enorme crise institucional que abala o governo depois da queda de Geddel. Afetará a vida de milhões de trabalhadores que já sofriam com a precariedade dos serviços e dos contratos de trabalho.
[Georges Gastaud] Escrito em 1916, há cerca de cem anos, o estudo magistral de Lenine intitulado O Imperialismo, estado superior do capitalismo, continua de uma actualidade extraordinária.
[Manlio Dinlucci] A derrota de Hillary é em primeiro lugar a derrota de Obama que, com o campo tomado em seus flancos, vê rejeitada a própria presidência. Conquistada, na campanha eleitoral de 2008, com a promessa que tinha sido apoiada não só por Wall Street mas também por “Main Street”, ou seja, o cidadão médio.
De Mar de Lumes celebra unha palestra de Óscar Valadares (activista internacionalista) ao fío do que acontece na Síria, das últimas novidades dun conflito que sobarda os límites daque país, e das implicacións que está a ter no plano internacional.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759