O senador estadunidense do estado da Flórida, Marco Rubio, instigou uma ação militar contra a Venezuela, ao considerá-la uma "ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos".
[Elaine Tavares] A crise do desabastecimento por conta da greve dos caminhoneiros vai passando devagar, deixando marcas indeléveis. E as redes sociais seguem no interminável frisson de notícias falsas e de fabricação de realidades que vão se incorporando na mente de muita gente que não tem outra fonte de informação. E assim, a televisão – cujo comando está nas mãos de quatro famílias e uma igreja – e o facebook, vão moldando pensamentos e ações. Nessa ciranda, tanto as gentes da direita como as da esquerda vão gestando um caldo grosso de mentiras e desinformação. As redes viraram pântanos onde no mais das vezes só é possível se afogar.
Muito se fala sobre um suposto confronto no interior das Forças Armadas entre uma “esquerda” que mais precisamente poderia ser chamada de “legalista” e uma direita golpista. Os que defendem essa tese colocam o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, como um representante dessa ala “legalista” e o general Sérgio Etchgoyen como representante da ala direita.
Desde o último dia 16, as Forças Armadas estão autorizadas, por meio de um decreto presidencial, a controlar diretamente a Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que é o segundo Estado mais importante do Brasil. Ao controlar a Segurança Pública, que engloba a Polícia Civil, a Polícia Militar e os bombeiros, as Forças Armadas detêm, desde então, o controle de todo o aparelho de repressão do Rio de Janeiro – e, consequentemente, podem determinar tudo o que deve ou não acontecer no Estado.
Na noite de ontem, dia 15, o presidente golpista Michel Temer decidiu que o governo federal irá intervir no estado do Rio de Janeiro. Por isso, o secretário de Segurança do estado, Roberto Sá, foi afastado do cargo e em seu lugar foi nomeado o general Braga Netto para controlar toda a segurança até pelo menos o fim do ano.
Após as recentes declarações do Alto Comando das Forças Armadas não só sobre a possibilidade, mas sobre a existência de um planejamento de golpe militar, apoiada pelo Comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, há, hoje, um clima de grande incerteza sobre o futuro político do País.
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