[Rafael Silva] Lugar de mulher é na política? A resposta a essa pergunta é desafiadoramente afirmativa na contemporaneidade. Entretanto, ao longo da história, a coisa foi bem diferente. Desde o seu surgimento, na Grécia antiga, a política sempre foi coisa de homem. E se hoje a política não mais é exclusividade masculina, temos aí a prova material de que as mulheres tem plena capacidade para revolucionar a realidade. Não à toa, atualmente, metade do governo do Canadá é composto por mulheres. Sem se intimidar com o peso fálico do passado, o primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, tem orgulho em dizer que no seu país é assim “porque estamos no século XXI”.
Membras do Secretariado Europeo, o Comité Internacional , o Secretariado Internacional e a Coordenadora Galega da Marcha Mundial das mulleres apresentan os tres días de debate nos que o movemento avaliará a situación política en europa e preparará a axenda política dos próximos anos.
[Rafael Silva] Uma menina brasileira de 16 anos foi à casa do namorado que havia conhecido na escola fazia três anos. Era sábado. Ela lembra de estar à sós com o garoto e de, de repente, acordar nua e dopada, em uma outra casa, com 33 homens armados que, não satisfeitos em terem-na estuprado coletivamente, ainda por cima a fotografavam e filmavam para então postarem esses “troféus” imagéticos perversíssimos nas redes sociais. Já era domingo. Porém, somente na terça-feira a garota voltou para casa, descalça, descabelada e com uma roupa masculina toda rasgada, sem dizer nada aos seus pais, tamanha a vergonha que sentia.
No marco da campaña conxunta con BDS-Galiza realízanse neste 24 de maio diversas accións no país reivindicando o Día Internacional das Mulleres pola Paz e o Antimilitarismo, falando das mulleres nos conflitos, das refuxiadas, e facendo especial fincapé na situación das mulleres Palestinas.
O vindeiro sábado 7 de maio terán lugar en Lugo as II Xornadas de "Coeducar en igualdade", ao abeiro do convenio de formación asinado polo sindicato STEG coa Consellería de Educación da Xunta de Galicia.
[Bia Cardoso] Apesar da música cantada por Baby do Brasil, sabemos que pouquíssimos dias são dias de índio.
[Texto escrito por Carlos C. Varela e ilustrado por MC.] No Verão de 1901, Mário e Marcela, um jovem casal galego, chegava ao Porto para encetar uma nova vida; primeiro estabelecer-se-ão na pousada A Mesquita, na rua do Bonjardim e, depois, noutra da praça da Batalha. Marcela começará a trabalhar no Café Lisbonense, cujos proprietários a apreciam muito, correndo tudo bem para o casal até que um espanhol os delata à polícia: Mário, na realidade, era Elisa, uma mulher. A partir daí, os seus genitais tornar-se-ão um campo de batalha: entre o amor lésbico e o heteropatriarcado, mas também entre projectos nacionais divergentes. E a luta de Elisa e Marcela, minuciosamente reconstruída por Narcisco de Gabriel (2008) – e divulgada pelo recentemente falecido Eduardo Galeano (2012) – merece um posto de destaque na história queer de Portugal.
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