«Se não estão indignados é porque não estão a prestar atenção»: foi esta a última mensagem que Heather Heyer, de 32 anos, escreveu na sua conta de Facebook antes de ser atropelada, ontem, por um nazi que investiu o carro contra a manifestação anti-racista em que participava.
[Flávia Telles] Na declaração de Trump sobre a violência e morte no atropelamento intencional na contra-manifestação de grupos anti-facistas e anti-racistas, Trump diz que há violência de ambos os lados e protege supremacistas brancos e neonazistas pela morte de uma pessoa.
A realização da marcha "Unir a direita", convocada por um grupo de supremacistas brancos na cidade de Charlottesville, na Virgínia (EUA), deixou vários feridos neste sábado (12), após enfrentamentos com opositores da manifestação, e obrigou o governador do Estado, Terry McAuliffe (Democrata), a declarar estado de emergência.
[William Dunne] Na imprensa burguesa, no cinema comercial e em programas televisivos de entretenimento, o nazismo é um tema comum. Geralmente o fenômeno é apresentado como um mistério, um enigma impenetrável, irracional, inexplicável. Além do mistério, o nazismo também é mostrado como uma atração de “shows de horrores” (ou “freak shows”), onde pessoas com defeitos físicos raros eram exibidas para diversão do público. A impressão que fica é que o fascismo alemão seria um acontecimento sobrenatural, extraordinário, de outro mundo.
No dia 11, a NATO publicou na sua página oficial de YouTube o filme «Forest Brothers. Fight for the Baltics», promovendo o revisionismo histórico e o enaltecimento do fascismo em detrimento da URSS.
[José Levino] No capitalismo, as guerras são fruto da concorrência entre as classes dominantes de diferentes nações pelo domínio do planeta.
A historiadora Anita Leocádia Prestes lançará este ano livro sobre Olga Benário, sua mãe, com informações inéditas recolhidas de mais de 2 mil páginas dos arquivos da polícia secreta nazista, a Gestapo, recentemente digitalizados.
[Ramiro Vidal Alvarinho] Sem dúvida que eu teria o aplauso de muita gente se dixesse que a violência é sempre condenável chegar de onde chegar, exerça-se sob o carimbo que se exercer...o simplismo deste plantejamento tem as louvanças asseguradas, mas a honradez inteletual leva-me a dizer que nom todas as violências som iguais nem se pode um apressar a condenar a violência passando por cima do contexto no que se produz um facto violento.
"Talvez 'O Donald' seja de verdade", sublinhou Rocky Suhayda, presidente do Partido Nazi Americano, em declarações à CNN, referindo-se à contratação de Steve Bannon para principal conselheiro de Trump e estratega na presidência dos EUA.
"Aristides era um homem como qualquer outro simplesmente que num desses cruzamentos que nos sabe pôr a vida não reagiu como a maioria" começa-nos dizendo Victor Lopes,um argentino com nacionalidade portuguesa que confessa "assim como alguns portugueses me dão vergonha e pelo qual peço desculpa ao mundo inteiro, há também outros, como Aristides de Sousa Mendes que é o orgulho de um Portugal moderno e vigoroso que respeita os direitos humanos e rejeita qualquer tipo de autoritarismo e ditadura".
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759