[Afonso Teixeira] Fui ao cinema assistir ao Pantera Negra, filme baseado em uma antiga personagem dos quadrinhos da Marvel Comics. Havia uma enorme fila de negros aguardando uma sessão especial e exclusiva.
Toda vez que um vídeo da violência da polícia americana contra os afrodescendentes vem à luz, as notícias se espalham como incêndios e circulam pelo mundo. Em seguida, as etiquetas começam nas redes sociais com repúdio e padrões duplos. Mas eu vivo nos Estados Unidos e vi como os asiáticos discriminam os negros e os latinos, ou como os latinos discriminam os asiáticos e os negros. Ou como os negros discriminam os asiáticos e os latinos. Um negro é tão racista, um latino, um asiático, um europeu que um anglo-saxão, por quê? Porque o racismo é patriarcal como a violência de gênero, como a homofobia, como a discriminação.
Dessa vez não tem como negar ou desmentir. Donald Trump, ao declarar publicamente considerar que países como Haiti, El Salvador e outros da América Central e da África são “países de merda” e que os Estados Unidos deveriam receber apenas imigrantes noruegueses ou de outras nações desenvolvidas, reafirmou o caráter racista de sua personalidade e de seu governo.
«Nos nossos tribunais, quando é a palavra de um homem branco contra a palavra de um homem negro, o homem banco ganha sempre».
Durante o dia, têm havido grandes mobilizações, de um modo geral não violentas, de acordo com órgãos de comunicação local e mensagens divulgadas via Twitter, a que a Prensa Latina e a RT fazem referência.
«George Washington também tinha escravos. Vamos retirar as estátuas de George Washington?» A pergunta de Trump, durante uma alucinante conferência de imprensa, abriu a caixa de Pandora.
O texto que hoje publicamos é uma declaração do Partido Worker’s Worlde – Mundo Obrero sobre os acontecimentos de Charlottesville e a necessidade de derrotar os nazis e os membros do Ku Klux Klan, que se manifestaram em Charllottesville, onde foi assassinada por atropelamento deliberado a jovem Heather Heyer.
[António Tonga] As populações dos bairros periféricos, alvo de diversos fenómenos de exclusão social, são criminalizadas e atacadas pela sua pobreza.
[Vera Kern, da DW] Crença na supremacia branca, antissemitismo, homofobia e intolerância política são alguns dos pontos que os unem.
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