[Jones Manoel] Em 2015 tive a oportunidade de ler uma longa entrevista do filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo. A certa altura da entrevista, Losurdo é perguntado sobre a democracia em Cuba e se ele não é crítico “ao partido único” e, ao que o entrevistador chama, de “déficit de democracia”. Losurdo apresenta uma resposta corajosa, ousada e que mudou radicalmente minha forma de ver a política.
[Jones Manoel] Em 2015 tive a oportunidade de ler uma longa entrevista do filósofo e historiador italiano Domenico Losurdo.
No distante 2015, no site do PCB, foi publicada uma entrevista com o saudoso Jean Salem.
Nos últimos dias circulou muito uma matéria (seja no Nexo ou no El País) sobre as mulheres no socialismo “gozarem mais” comparando o nível de satisfação sexual, e no quadro mais amplo os direitos das mulheres, na RDA [ República Democrática Alemã ] e na Alemanha burguesa. Nem quero falar da matéria em si.
O objetivo da coluna deste mês é expor de maneira mais ou menos sistemática o que considero ser os maiores erros no processo de formação política da militância da esquerda revolucionária.
Max Weber, no final da Primeira Guerra Mundial, teve que fazer uma constatação incômoda: a capacidade de mobilização militar, social e ideológica da Inglaterra foi infinitamente maior do que a da Alemanha.
A questão para o revolucionário é que o direcionamento estratégico, revolucionário, antiburguês, não pode ser uma afirmação bizantina de princípios, mas deve se materializar numa dimensão prático-efetiva em cada momento da luta revolucionária.
O golpe de 2016 e a posterior eleição de Bolsonaro impõem um sério e profundo reexame da trajetória da esquerda brasileira nas últimas décadas. Não é mais possível depois dessa vergonhosa derrota política e moral continuar com "mais do mesmo", como, por exemplo, ainda manter esperanças no STF ou em votações na Câmara dos Deputados.
Uma página muito boa de esquerda (Imagem e História) publica uma foto de uma mulher de biquíni numa praia do Irã e coloca a legenda mais ou menos assim “Em 1960, antes da Revolução Islâmica”.
No distante ano de 2013, tive contato com o artigo de Domenico Losurdo “Como nasceu e como morreu o ‘marxismo ocidental’”.
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