[12/1/2017, The Saker, Unz Review e The Vineyard of the Saker, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Poucos dias depois de inaugurado 2017 e já se pode dizer com alto grau de garantia, que 2017 será ano histórico. Mais que isso, digo que 2017 será o "Ano de Trump" porque acontecerá, pode-se dizer, uma das seguintes coisas: ou Trump cumprirá plenamente todas as promessas e ameaças de campanha; ou Trump cumprirá parte delas, bem longe de todas elas; ou, finalmente, Trump será neutralizado pelo Congresso controlado pelos neoconservadores, ou será neutralizado pela mídia-empresa ou pela comunidade de inteligência. Também pode sofrer impeachment e pode ser assassinado. Claro, há uma infinidade de subpossibilidades aqui, mas para efeito dessa discussão chamarei à primeira das possibilidades acima, "Trump pesado" [orig. Trump heavy]; à segunda, "Trump leve" [orig. Trump light]; e à terceira "Trump derrubado" [orig. Trump down].
[Sandro Ari Andrade de Miranda] Durante muito tempo Maquiavel foi desconsiderado pela teoria política. Chegou a ter a sua obra queimada pela Inquisição, sendo tratado como um mero interesseiro, preocupado em garantir a proteção de nobres e a sua sustentação pessoal. Diga-se de passagem, muitas pessoas resumem o trabalho do autor florentino a apenas um de seus livros, “O Príncipe” (De Principatibus), dedicado à Lourenço de Médici (Lourenço II), onde é apresentado um manual prático de ação. Contudo, ao contrário do que muitos pensam, Nicolau Maquiavel sempre foi republicano, o que está evidente na sua maior obra, “Comentários sobre a Primeira Década de Governo de Tito Lívio”.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Um dos maiores talentos de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, é a sua capacidade de ser criticado. Há poucos dias, a atriz Meryl Streep o criticou em uma famosa premiação cinematográfica. A plateia que a assistia ao vivo e os Trump-haters de todo o mundo aplaudiram-na. Todavia, quase a mesma quantidade de gente – eleitores norte-americanos e admiradores Worldwide do futuro presidente – rechaçaram-na. Até aí tudo bem, afinal, oposição de opiniões cai muito bem à democracia. Porém, como não podia deixar de ser, o ato mais criticável de todos a respeito do ocorrido no Globo de Ouro foi mesmo o de Trump.
[Prof. Michel Chossudovsky (excerto); Tradução do Coletivo Vila Vudu] A agenda de política externa de Trump já foi alvo de "golpes sujos" desencadeados pela facção Clinton. Mas o novo governo eleito também tem apoiadores empresariais poderosos que com certeza responderiam – e estão respondendo – aos movimentos dos neoconservadores, inclusive apoiadores que operam na comunidade de inteligência. Interessante observar que Trump também tem apoiadores no lobby pró-Israel e dentro dos setores da inteligência israelense. Em dezembro, o chefe do Mossad reuniu-se com a equipe de Trump em Washington.
[Stephen Lendman; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Perto de cinco dúzias de Super Eleitores dirigiram-se por carta ao Diretor da Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, requerendo que lhes fossem repassadas informações (inexistentes) sobre a interferência russa nas eleições nos EUA.
[Prof. Michel Chossudovsky; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Por mais que Trump tenha montado um gabinete de direita, de "reacionários" que em grande medida correspondem à base do Partido Republicano, a "entente cordiale" do bipartidarismo norte-americano está em crise. Os poderosos interesses corporativos que apoiaram a candidatura Clinton permanecem ativos, decididos a impedir que Trump chegue à Casa Branca.
[Michael Whitney, Unz Review; Tradução do Coletivo Vila Vudu] Nos primeiros quatro anos da presidência de Donald Trump, ele não nomeará apenas (?!) três juízes para a Suprema Corte: também nomeará cinco dos sete membros do Conselho Diretor do Fed [ing. Fed Board of Governors]. Não há como exagerar o efeito disso sobre o futuro econômico dos EUA. Com Câmara e Senado firmemente em mãos do Partido Republicano, pode acontecer de o banco central mais poderoso do mundo ser convertido em instituição política que segue os diktats de um só homem.
[Pepe Escobar, Strategic Culture Foundation] Não significa que a gangue Soros de mudança de regime e seus múltiplos tentáculos, combinada à máquina do Comitê Nacional Democrata dominada pelos Clintons, largarão o osso. Plano A – Maidan in the USA – não é o que se pode dizer, sucesso de massa. Então decidiram pelo Plano B – perturbação de longo prazo –, no fim de semana passado, em reunião num hotel de Washington.
"Talvez 'O Donald' seja de verdade", sublinhou Rocky Suhayda, presidente do Partido Nazi Americano, em declarações à CNN, referindo-se à contratação de Steve Bannon para principal conselheiro de Trump e estratega na presidência dos EUA.
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