[George Galloway, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Pouco resta a dizer sobre os eventos em Singapura. Farpas e vitupérios afinal chegaram ao fim depois de 65 anos de guerra, durante os quais morreram milhões numa península coreana dividida onde foi montado e desmantelado um aríete nuclear.
[Pepe Escobar, Tradução da Vila Vudu] O reality-TVshow geopolítico de Trump-Kim – para alguns, evento surreal – recebeu atenção sem igual nos anais da diplomacia internacional. Será difícil superar a cena em que o presidente dos EUA abre um iPad e mostra a Kim Jong-un um trailer estiloso à moda dos filmes de ação classe "B" dos anos 1980s – completado com a efígie de Sylvester Stallone – em que os dois líderes são apresentados como heróis destinados a salvar os 7 bilhões de habitantes do planeta.
[Pepe Escobar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Altos funcionários, inclusive ex-agentes da CIA, oficiais do Pentágono, oficiais do Exército dos EUA e ex-diplomatas exigem explicações para as ações dos israelenses.
[Diego Grossi*] A imprensa ocidental vem divulgando nas últimas semanas (desde a participação conjunta das "duas Coreias" nas Olimpíadas de Inverno - que começaram em 09 de fevereiro) com grande ar de espanto a "aproximação" entre Coreia do Norte e Coreia do Sul e a consequente proposta de desnuclearização da península e distensionamento com os Estados Unidos da América; se esforçando, paralelamente para encaixar os atuais fatos à sua frequente narrativa de demonização da Coreia Popular paradoxando a realidade.
[Jackson Lears, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A política nos EUA só muito raramente exibiu espetáculo mais desalentador. As atitudes repelentes, grotescas e perigosas de Donald Trump são incômodas que chegue, mas também é horrorosamente incômodo o fracasso da liderança do Partido Democrata, que absolutamente não é capaz de se dar conta do que significou a campanha eleitoral de 2016. O desafio que Bernie Sanders impôs a Hillary Clinton, combinado ao triunfo de Trump, revelou a extensão da fúria popular contra a política de sempre, dos EUA – essa mistura de política doméstica neoliberal e política externa intervencionista que é consenso em Washington. Os neoliberais celebram a serventia do mercado como único critério de valor; os intervencionistas exaltam o aventureirismo militar em outros continentes como meio para combater o mal, de modo a preservar o progresso global. Essas duas agendas já se mostraram calamitosas para a maioria dos norte-americanos.
[MK Bhadrakumar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A investigação em curso, chefiada pelo Procurador Especial do FBI Robert Mueller, sobre uma suposta interferência dos russos nas eleições dos EUA está fazendo água. O papel do FBI e do Departamento de Justiça no serviço sujo de tentar eleger Hillary Clinton fora das urnas em novembro passado já não pode ser varrido para baixo do tapete.
[Patrick Buchanan, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Dia 9 de agosto de 1974, Richard Nixon rendeu-se à inevitabilidade do impeachment e à condenação por um Senado Democrata e renunciou.
[MK Bhadrakumar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Com os EUA dedicados a atender exclusivamente ao próprio interesse na questão de Jerusalém, abre-se para a Rússia uma janela de oportunidade para fortalecer sua posição como o player mais ativo e criativo de toda a política do Oriente Médio. Quatro dias depois de o presidente Trump manifestar-se sobre Jerusalém, o presidente Vladimir Putin já está embarcando para 'visitas de trabalho' não agendadas ao Egito e à Turquia.
[Elaine Tavares] Era 14 de maio de 1948 quando a Organização das Nações Unidas decidiu criar por decreto o estado de Israel, dividindo o território ocupado pelos palestinos em dois, com a participação decisiva do brasileiro Osvaldo Aranha, então representante brasileiro na ONU. Foi por conta de uma manobra feita por Aranha que a votação aconteceu e deu vitória ao sionismo. Segundo a organização haveria dois estados: um árabe e um judeu. A proposta era uma espécie de reparação pelo horror vivido pelos povo judeu na grande guerra provocada pelos nazistas. Ocorre que a terra não era um espaço vazio. Ali viviam as famílias palestinas desde há séculos, plantando suas oliveiras, criando suas cabras e conversando nas calçadas sorvendo o chá de hortelã ou maramiah.
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