Se você conhece o inimigo e a si mesmo, não tema o resultado de cem batalhas. / Se conhece a si mesmo, mas não ao inimigo, para cada vitória sofrerá uma derrota. / Se não conhece nem o inimigo nem a si, perderá todas as lutas. Sun Tzu
Com o agravamento da crise, num espectro geral, a polarização se torna visível, bem como a tendência a esquerda, ainda que a ofensiva do imperialismo se mantenha. A direita continua se mantendo eleita em alguns países, de forma notoriamente antidemocrática, regada a inconstitucionalidades, aplicando uma série de golpes pela América Latina.
A elite defende a sua ideologia - de domínio de uma classe "mais abonada e com títulos superiores" - com pleno conhecimento da pobreza dos trabalhadores, portanto da injusta distribuição da renda, que são a força de trabalho e os consumidores dos produtos.
[Elaine Tavares] A crise do desabastecimento por conta da greve dos caminhoneiros vai passando devagar, deixando marcas indeléveis. E as redes sociais seguem no interminável frisson de notícias falsas e de fabricação de realidades que vão se incorporando na mente de muita gente que não tem outra fonte de informação. E assim, a televisão – cujo comando está nas mãos de quatro famílias e uma igreja – e o facebook, vão moldando pensamentos e ações. Nessa ciranda, tanto as gentes da direita como as da esquerda vão gestando um caldo grosso de mentiras e desinformação. As redes viraram pântanos onde no mais das vezes só é possível se afogar.
[João Jorge Pimenta] Muitos dos mais corajosos militantes da luta contra o golpe saíram em público denunciando a greve dos caminhoneiros como um lockout, ou uma provocação para um golpe, denunciando-os como elementos de extrema-direita e relembrando o papel desprezível que eles fizeram no golpe contra Dilma.
Tempo perdido não se recupera. A fortuna cansa-se de trazer sempre às costas o mesmo homem. Sabedoria popular portuguesa
[Manuel Augusto Araújo] O impulso revolucionário é desviado para o território do espetáculo. Os mitos dadaístas e anarquistas na política e na arte aterram, com a Internacional Situacionista, em Paris, no Maio 68.
Águas passadas não movem moinhos / Errando é que se aprende / Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. Sabedoria popular brasileira
O centro da luta democrática e popular no País está neste momento na mobilização pela libertação imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é um preso político de um regime arbitrário, golpista e semi-ditatorial, ao mesmo tempo é o principal candidato dos setores populares a possível eleição presidencial. Colocar intransigentemente a questão da libertação do ex-presidente, e principal candidato das amplas massas, como a questão mais proeminente da luta política nacional é, naturalmente, impulsionar a mobilização contra o regime golpista como um todo. Levar as massas que querem Lula presidente a chocarem-se com o golpe de Estado. Essa é a tarefa do momento.
Conforme esse jornal vem analisando, o golpe de Estado, que começou com a derrubada de Dilma Rousseff da presidência da República, tem como um dos objetivos mais importantes a retirada de Lula da cena política.
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