[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Toda sorte de barbárie e desumanidade já é, e cada vez mais será publicizada, redesocializada, youtubizada. Por conta da internet, até mesmo os horrores da guerra já são habitué de qualquer um conectado à “rede”. Só mesmo uma guerra mundial ainda não temos o (des)privilégio de assistir online in real time. O assassinato do embaixador russo na Turquia em 19 de dezembro de 2016, prontamente videoviralizado, entretanto, pode ser o primeiro ato espetacular de uma Terceira Guerra Mundial, esta sim, videografada do início ao fim.
[Eduardo Vasco] O Exército sírio, com ajuda da Rússia, executou uma operação de libertação da cidade de Aleppo das mãos de diversos grupos terroristas. Os últimos “rebeldes” depõem as armas em Aleppo oriental e agora apenas 15% do território do país ainda está sob o controle desses grupos [1].
A agência de notícias síria SANA informa que 20 civis morreram em resultado dos ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos EUA.
"O novo ataque lançado pela coalizão liderada pelos EUA provocou um massacre, deixando vários mortos e feridos nos povoados da província nortenha de Raqqa", comunica SANA.
O ataque ocorreu em um povoado perto da cidade de Raqqa.
O número de mortos pode aumentar, pois muitas pessoas estão em estado critico, segundo relata a SANA.
Na quinta-feira a chancelaria da Rússia condenou o ataque realizado contra Raqqa em 7 de dezembro levando a vida de 18 civis. Moscou disse que é difícil entender as declarações sobre "erros" e "negligência" por parte daqueles cuja participação da operação na Síria não foi autorizada pelas autoridades legitimas. Na semana passada o Pentágono declarou que os ataques da coalizão liderada pelos EUA contra a posição do exército sírio foi um erro “inintencional e lamentável”. Em 17 de setembro, a coalizão dos EUA realizou quatro ataques contra o exército sírio perto do aeroporto de Deir ez-Zor deixando 62 soldados mortos e quase 100 feridos. O Pentágono admitiu que o ataque foi um erro e era uma tentativa de atacar o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) enquanto os oficiais sírios disseram que o ataque foi intencional.
Centenas de militantes renderam-se ou fugiram, nas últimas horas, em virtude da grande ofensiva do Exército sírio, que libertou por completo a Cidade Velha de Alepo e assumiu o controlo de 75% da parte oriental da cidade até agora sob domínio jihadista.
Vai nestes dias ser estreado em vários países europeus o novo filme de John Pilger “A próxima guerra contra a China”. Trata-se de uma nova denúncia das duas guerras que os EUA empreendem: a guerra da propaganda, já em curso, e a agressão militar, cujas peças estão já no terreno.
[Tyler Durden, Tradução do Coletivo Vila Vudu] A batalha por uma das cidades sírias mais furiosamente disputadas na guerra na Síria – Aleppo – aproxima-se do desfecho. Segundo a agência Reuters, o exército sírio e aliados anunciaram, na 2ª-feira, a reconquista de larga faixa de Aleppo leste, até aqui ocupada por terroristas – que alguns estimam que corresponda a cerca de 40% da parte que os terroristas ainda ocupam –, em avançada acelerada que ameaça esmagar a oposição na sua mais importante fortaleza urbana.
[Manlio Dinlucci] A derrota de Hillary é em primeiro lugar a derrota de Obama que, com o campo tomado em seus flancos, vê rejeitada a própria presidência. Conquistada, na campanha eleitoral de 2008, com a promessa que tinha sido apoiada não só por Wall Street mas também por “Main Street”, ou seja, o cidadão médio.
[Mauro Donato] Analise as fotos deste artigo. Elas chocaram? Você já viu algo semelhante e nem faz muito tempo. O impacto de agora foi maior ou menor do que quando viu as fotos do menino Aylan Kurdi, morto, caído na praia turca de Bodrun?
[Adrian Magro] A guerra contra Líbia: O parlamento britânico reconhece que foi baseada em mentiras. No 9 de setembro de 2016 uma comissão do Parlamento britânico encarregada da investigação publicou o informe das suas conclusões. Aqui estão as 5 maiores mentiras que contaram para convencer a opinião pública de que a guerra era o único caminho.
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