As autoridades detiveram três indivíduos qualificados de terroristas pelo assassinato dos militares no dia 11 de junho, no contexto da onda de violência no país.
No ato criminoso foram feridos outros dois oficiais, de acordo com a polícia, que confiscou uma escopeta de 12 milímetros, dois revólveres 38, uma pistola nove e uma caminhoneta, durante a operação.
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Os acusados enfrentam crimes de terrorismo, crime organizado, assassinato, tomada de refém e posse ilegal de armas de fogo.
Segundo a polícia, os sujeitos foram remetidos à ordem das autoridades competentes para responder pelos crimes cometidos.
Desde o início da escalada de violência no dia 18 de abril, pelo menos 16 agentes morreram e mais de 200 ficaram feridos, de acordo com um relatório da Comissão da Verdade, Justiça e Paz, painel que condenou os ataques armados contra delegacias em Matagalpa, Masaya e Jinotepe, 'que levaram ao limite da resistência os agentes'.
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A Nicarágua denunciou diante do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos o assédio, provocações, sequestros e ataques armados de grupos opositores ao Governo contra as delegações policiais, aquarteladas por decisão do presidente Daniel Ortega e da solicitação da mesa de diálogo nacional.
Há mais de três meses o país sofre 'os embates terroristas de grupos políticos internos e externos, o que se somou ao crime organizado multinacional com o fim de realizar um golpe de Estado e a mudança do Governo legítimo', segundo denúncias do Executivo.