[Edu Montesanti] Não apenas pela quantidade, mas a maneira como o MBL (Movimento Brasil Livre) pratica e espalha contrainformação traz alguns sinais preocupantes: até onde chega a "distração" de determinados setores da sociedade brasileira, a falta de poder de reação de outros, a evidência de que o movimento, surgido há três anos, tem por trás de si profissionais muito bem pagos, especialistas dedicados exclusivamente a isso que vão muito além de um punhado de "moleques liberais", como seus líderes tentam explicar as origens do agrupamento, além do futuro da própria informação e, consequentemente, da democracia e da liberdade que daquela dependem para sobreviver - exatamente o que o excessivamente cínico MBL garante defender, apenas enganando os mais "desavisados".
Apenas alguns meses atrás celebrávamos a vitória de Lenin Moreno, que prometeu dar continuidade à Revolução Cidadã que Rafael Correa iniciou; ele resultou ser uma fraude, dando o pior golpe ao progressismo latino-americano na última década: Lenin Moreno mordeu a mão daquele que o alimentava.
[Roberto Bitencourt da Silva*] "Temer é um governo sem qualquer apoio popular e, por isso mesmo, decisivo para a burguesia e suas frações (bancária, industrial, comercial e latifundiária). Ele terminará seus dias na cadeia, muito provavelmente, mas realiza o trabalho que a burguesia quer lubrificado com alta corrupção".
[Mauro Iasi] “[Em alguns] processos, acontece com extraordinária frequência
ser ‘recordado’ algo que nunca poderia ter sido ‘esquecido’,
porque nunca foi, em ocasião alguma, notado [...]”
S. Freud, “Recordar, repetir e elaborar”, 1914)
Documento liberado pela CIA revela um aspecto muito importante sobre os intelectuais acadêmicos das chamadas Ciências Sociais.
[Roberto Bitencourt da Silva] Em meio ao caos, à violação da Constituição de 1988 e do primado do voto popular, ao desmonte absoluto de direitos sociais e de instrumentos de soberania nacional, realmente, causa profundo desalento um traço saliente do comportamento das esquerdas: conferir atenção exclusiva à eleição de 2018. Algo totalmente fora de propósito.
Por Aurelio Fernandes[1]
Aqueles que esperam ver uma revolução social ‘pura’ nunca viverão para vê-la. Essas pessoas prestam um fraco serviço à revolução ao não compreender o que é uma revolução”. Lenin
Muito se tem discutido sobre uma nova esquerda, ou outra esquerda, ou dizendo mais diretamente, o que poderia vir a ser uma alternativa ao PT. Este debate, apesar de impulsionado pela burguesia, é um que deveria ser feito.
[Ivo Tonet] Nosso objetivo, nesse texto, é fazer uma rápida aproximação à questão da reconstrução da teoria marxiana, buscando mostrar porque o caminho da ontologia do ser social é mais produtivo para essa empreitada.
Teria sido tão fácil se Cristina, no dia seguinte do término de seu mandato presidencial na Argentina, pegasse suas coisas e fosse para o exterior, com o cumprimento total do que lhe correspondia como chefe de governo. Se o mesmo ocorresse com Dilma quando lhe deram o golpe de Estado, fazer o mais fácil: ir embora e não voltar atrás. Mas ficaram e não para ficar de braços cruzados, o mesmo para Lula, que não parou um dia sequer.
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