[Ralph Miliband, Tradução de Alejandro Garcia] Marx famosamente proclamou a necessidade de “esmagar” o estado burguês. Mas o que significa isso na prática? Se o nosso objectivo é um socialismo democrático e não burocrático então por que tipo de estado nos devemos esforçar?
[Eduardo Vasco] A luta pela liberdade de Lula é a única neste momento que aglutina toda a classe trabalhadora, todos os explorados e oprimidos, todas as massas populares do Brasil. É a única luta com o potencial de se transformar em um levante popular. A única fonte de radicalização do movimento operário e camponês.
A questão do armamento tornou-se um dos maiores focos de polêmica dentro da esquerda. Só que é uma polêmica curiosa, pois a única organização da esquerda que defende esta política abertamente é o Partido da Causa Operária, mas o debate divide todo o campo popular e operário.
[Elaine Tavares] Já está tudo preparado para a realização da 14ª Edição das Jornadas Bolivarianas, que esse ano acontecem de 7 a 9 de maio, no Auditório da Reitora da UFSC, com o tema: Marxismo e Revolução: Teoria e transformação social na América Latina.
[Ivo Tonet*] Introdução: Se alguém, ao tempo da socialdemocracia alemã, quando se tornou um partido reformista, criticasse a proposta de chegar ao socialismo ou ao pleno desenvolvimento de maneira gradativa, pacífica e pela via eleitoral e não pela via revolucionária, vale dizer, pela destruição do Estado e do capital, seria imediatamente tachado de purista, esquerdista infantil, equivocado e outros adjetivos. Nada distinto do que acontece hoje. Com a diferença que, hoje, muitos nem falam mais em socialismo1, mas apenas em um “mundo melhor”, “mais humano”, “menos desigual”.
[João Paulo Holanda*] Em 1887, Friedrich Engels e Karl Kautsky publicaram anonimamente, na revista da socialdemocracia alemã A Nova Gazeta, um artigo intitulado O socialismo jurídico. Com título por si só mordaz, o artigo objetivava criticar duramente a obra do jurista Anton Menger – que, na época, vinha conquistando espaço e ganhando prestígio nos círculos socialistas. De origem austríaca, Menger foi professor de Direito Processual Civil, além de reitor da Universidade de Viena. Em seu livro, O direito ao produto integral do trabalho historicamente exposto (1886), Menger acreditava ser possível reformular o socialismo a partir da perspectiva jurídica e, com isso, transformar o ordenamento jurídico por meios exclusivamente pacíficos. E é sobretudo em oposição a isto – a ideia reformista segundo a qual a luta do movimento operário deve ser travada exclusivamente pelo aumento progressivo de direitos – que Engels e Kautsky firmam o ponto de vista revolucionário. No entanto, é válido ressaltar que, embora colabore na redação do artigo, Kautsky anos mais tarde viria a abandonar a perspectiva marxista, tornando-se, nas palavras de Lênin, um renegado.
[Yenia Silva Correa] Um ano depois da morte do líder histórico da Revolução, Fidel Castro Ruz, o povo cubano continua sendo fiel às ideias do Conceito de Revolução, expresso por ele no dia 1º de maio de 2001, em Havana.
[Elaine Tavares] Já não é de hoje que toma corpo a esquerda paz e amor. Essa ideia insana de que é possível humanizar o capitalismo. E, nesse diapasão vamos vivendo lutas por políticas públicas, de apaziguamento da miséria, propostas alternativas isoladas que não enfrentam o capitalismo ou ainda a ingênua intensão de um desenvolvimento sustentável no rumo de uma nação com bem estar social. Tudo bem se essas batalhas forem encaradas como reformas necessárias num caminho para outra forma de organizar a vida. Mas, crer nessas propostas como um fim em si mesmas é ilusão. Há que avançar para a ruptura. O capitalismo – já nos mostra o alemão Karl Marx – tem determinações muito claras e nelas não cabem essas propostas. Sua característica principal é a exploração. Sem ela não há capitalismo. Logo...
[Ricardo Bevilacqua] Tamanha é a desconfiança do futuro que, os projetos são feitos só para o passado. Apesar do cenário não ser algo definitivo, o Brasil não tem uma saída institucional, a não ser uma Revolução.
[Camarada Ivanov] A categoria artística deve ter entendimento de suas tarefas propagandísticas, agitadores e comunicadores em função da revolução socialista.
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