A palestra de Juan Requesens, deputado do Primeiro Justiça (PJ), em um fórum realizado na semana passada na Universidade Internacional da Florida (FIU), faz parte da linha discursiva da chamada Mesa da Unidade (MUD) na comunidade internacional: promover a agudização da crise interna e, com isso, justificar uma intervenção estrangeira no país, como via para derrubar o presidente constitucional, Nicolás Maduro.
[Claudio Katz*] Durante os últimos dois meses a Venezuela afrontou uma onda de violência terrível. Contam-se já mais de 60 mortos entre escolas saqueadas, edifícios públicos incendiados, transportes públicos destruídos e hospitais evacuados. Os grandes meios de comunicação transmitem, em cadeia, só denúncias macabras do governo. Instalaram a imagem de um ditador em conflito com os democratas da oposição.
A criação de um Estado paralelo para uma suposta transição na Venezuela, mediante um processo que desconhece os Poderes Públicos, marca a nova fase do plano golpista que agentes da oposição na Venezuela executam desde abril.
A oposição aumenta o ataque aos programas sociais e serviços na Venezuela para aprofundar a crise econômica no país e continuar com sua campanha de terror contra o povo, destacaram hoje analistas.
"Os delitos de ódio, como linchamentos, motivados por razões políticas avançam de forma perigosa e impunemente no país", denunciou neste domingo o Defensor do Povo, Tarek William Saab.
Movimentos de mães se mobilizaram nesta terça-feira em direção ao Ministério Público (MP) em Caracas, em rechaço a utilização de crianças e adolescentes nas ações vandálicas e terroristas promovidas por setores da oposição desde abril.
O comandante geral da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), Antonio Benavides Torres, informou que 12.500 efetivos atuam em todo o país para manter a ordem pública diante das constantes tentativas de desestabilização de setores da direita que tentam tomar o poder através da violência.
O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou nesta quinta-feira que a pátria bolivariana, que este ano realizará a 22º eleição dos últimos 18 anos, é a nação campeã mundial em liberdades, democracia e participação.
O presidente da República, Nicolás Maduro, reiterou nesta terça-feira seu chamado ao diálogo com todos os setores da oposição, especialmente aqueles que reicindem na violência como parte de uma agenda golpista.
As operações psicológicas, utilizadas como estratégias fundamentais da guerra não convencional, aprofundam um conjunto de condições que submetem a população à conflitividade, para estimular a violência e promover discursos na opinião pública nacional e internacional contra governos legitimamente instituídos a fim de quebrar a ordem democrática, afirmou o psicólogo social Fernando Giuliani.
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