A República Bolivariana da Venezuela solicitou nesta terça-feia uma reunião extraordinária com os chanceleres da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para denunciar a violência impulsionada por setores radicais da direita venezuelana, cujo objetivo é criar um clima de ingovernabilidade e justificar assim uma intervenção estrangeira.
A autodenominada Mesa da Unidade Democrática (MUD) convocou nesta segunda-feira concentrações em todo o país para bloquear o trânsito em ruas, avenidas e rodovias. Em Caracas se reuniram na rodovia Francisco Fajardo, no leste da cidade, zona de tradicional apoio à direita nacional.
Grupos da extrema-direita criaram o chamado "muro da vergonha" no bairro de Altamira, no leste de Caracas, em que chamam a "exterminar" os principais dirigentes da Revolução Bolivariana e outras personalidades públicas que apoiam o processo de transformação social impulsionado pelo governo constitucional do presidente Nicolás Maduro.
Pelo menos 54 crianças foram desalojadas após ataque de grupos violentos ao Hospital Materno Infantil de El Valle, em Caracas, na noite desta quinta-feira.
Desde a tarde desta quarta-feira os principais meios de comunicação privados do país e da América Latina, ao serviço da direita, manipulam alguns fatos violentos ocorridos à margem das manifestações da oposição, para assegurar- ao contrário das versões oficiais - que são consequência de uma suposta repressão estatal aos manifestantes.
Neste quarta-feira (19), governo e oposição medem forças nas ruas de Caracas e de outras partes da Venezuela, no dia em que são comemorados os 207 anos da proclamação de independência do país, que ocorreu em 19 de abril de 1810.
Uma espiral de violencia promovida desde o final de março, que deixou destroços em centros de saúde, locais da rede pública de alimentos e vias do país, antecede a mobilização convocada para esta quarta-feira pela chamada Mesa da Unidade (MUD), que insta a aumentar a "pressão" contra o governo venezuelano, como parte dos planos para criar um clima de ingovernabilidade e , com isso, justificar a intervenção estrangeira no país.
O presidente da República, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo que as investigações dos organismos de segurança do Estado venezuelano encontraram provas e evidências que vinculam a dirigência opositora aos atos vandálicos e de violência ocorridos na semana passada para gerar caos e desestabilização.
O protesto opositor deste sábado (08) na zona leste de Caracas causou a destruição do prédio da Direção Executiva da Magistratura do Tribunal Supremo de Justiça e também contou com agressões de manifestantes a profissionais da imprensa.
A autodenominada Mesa da Unidade (MUD) convocou uma concentração em Altamira na rodovia Francisco Fajardo, em Caracas, onde um grupo de jovens com rostos completamente tapados montaram o cenário da suposta resistência ante uma repressão -inexistente- para ganhar a cobertura da mídia e agência de notícias internacionais.
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