Entre a violência política gerada na Nicarágua em 18 de abril e a que ocorreu na Venezuela entre abril e julho de 2017 há elementos coincidentes, cujo paralelismo pode ser visto no protagonismo juvenil, na campanha de boatos, franco-atiradores, grupos armados e o apoio de artistas para estimular as revoltas.
Em 2017, os venezuelanos viveram 118 dias de uma agenda de sedição promovida por setores radicais da oposição com um resultado devastador que enlutou os lares de 121 venezuelanos, inclusive efetivos de segurança e um promotor do Ministério Público. Entre 50% e 60% das vítimas fatais, segundo relatórios de organizações, eram transeuntes que não estavam ligados às ações vandálicas.
Novo massacre num espaço público norte-americano por disparos com arma de fogo contra centenas de estudantes.
[José Negrón Valera*, Tradução do Diário Liberdade] Os altos escalões militars e políticos do país têm denunciado em inúmeras oportunidades que, desde a chegada de Nicolás Maduro ao poder, um tipo de guerra não convencional se intensificou com o objetivo de derrocar o governo bolivariano.
O ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou nesta quarta-feira (22) que um ativista da oposição venezuelana, identificado como Juan Carlos Gudiño Espinel, era o responsável por receber e distribuir os recursos provenientes dos contratos irregulares da filial da Petróleos de Venezuela (Pdvsa) Citgo Petroleum Corporation, para financiar grupos violentos da direita.
Em nome da democracia na Venezuela, Freddy Guevara, um estudante com desejo de protagonizar uma "Revolução colorida" desenhada no exterior, ficou conhecido em 2007 como parte do movimento estudantil "Mãos brancas".
O recente massacre de Las Vegas é apenas mais um. Nos EUA houve 1515 ataques deste tipo nos últimos 1735 dias. Só em 2016, foram 383 tiroteios, mais do que um por dia, contra vítimas aleatórias, fazendo mais de 15 mil mortos num só ano.
A retomada de ações violentas nas ruas a partir do dia 10 de outubro era uma das linhas do plano de sabotagem contra os serviços púbicos promovidos por agentes da oposição, desarticulado pelo Estado venezuelano, com o objetivo de evitar a realização das eleições de 15 de outubro, denunciou o vice-presidente Executivo, Tareck El Aissami, nesta terça-feira.
Retificar, gerar e dar novo impulso às políticas de ação que permitam a solução efetiva das principais necessidades do povo venezuelano é a essência da Assembleia Nacional Constituinte, que nesta segunda-feira, 4, completa um mês no exercício democrático de suas funções por decisão do Poder Originário.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759