Mais um ano a manifestaçom do BNG levou milhares às ruas da capital galega. Com saída da Alameda polas 12.00, a convocatória conseguiu encher no seu ato final a praça da Quintá, sendo palpável um aumento da assistência a respeito de 2016.
Houvo delegaçons internacionais, com destaque para as enviadas polo PCP e o Bloco de Esquerda do vizinho Portugal, ou a presença da totalidade de membros do Consulado da Venezuela em Vigo.
A manifestaçom de Causa Galiza foi convocada 'pola independência nacional', sob a legenda 'O futuro é nosso'. Juntou cerca de 200 pessoas, que concluírom o ato na praça do Toural, onde para além da leitura do manifesto houvo lembranças para o intento de assassinato machista que ontem aconteceu a escassos metros de umha esquadra policial ocupada em planificar e executar a repressom às reivindicaçons nacionais galegas.
A jornada da manhá do domingo correu sem maiores notícias, e ao longo da tarde está a decorrer o Festigal no Campus Sul da Universidade Compostelana. O Diário Liberdade marca presença com umha banca que convidamos a visitar todas as nossas amigas e amigos.
Manifestaçom juvenil e anti-repressiva enchem de reivindicaçom a tarde de dia 24
Sob a pressom dos fardados espanhóis, que mesmo mantivérom um helicóptero a sobrevoar a cidade durante o tempo que durárom as mobilizaçons, a cadeia humana primeiro e a manifestaçom juvenil pola independência depois, servírom para visibilizar as reivindicaçons nacionais da Galiza.
O Diário Liberdade acompanhou a jornada, informando in situ e ao vivo sobre os acontecimentos nas ruas ao longo da tarde do 24 de julho.
A manifestaçom juvenil tivo este ano um percurso parcialmente diferente, indo concluir à praça do Pam, onde representantes de Briga, Isca! e Galiza Nova tomárom a palavra diante de centenas de pessoas. Reivindicaçom de independência e de direitos laborais e sociais nom faltárom. Tampouco a pressom policial, que desta vez nom passárom de atitudes de ameaça e prepotência habituais.
As diversas correntes do soberanismo e independentismo galegos de esquerda participárom na manifestaçom, com exceçom do setor ligado às chamadas "marés", que este ano ficou autoexcluído da convocatória. A participaçom foi semelhante à de anos anteriores, contando também com delegaçons internacionalistas com bandeiras da Catalunha, Andaluzia, Astúrias e País Basco, entre outras.
No fim da jornada, os concertos no parque de Belvis (organizados pola entidade juvenil Briga) e no Cámpus Sul (Festigal, organizado por Galiza Nova), tivérom milhares de pessoas e prolongárom-se até altas horas da noite.
Hoje decorrem as manifestaçons e atos políticos já noticiados no DL, a começar pola manifestaçom das 12 horas, organizada polo BNG, a das 12:30, de Causa Galiza, e os atos políticos de Agora Galiza e Anova.
[Ao Vivo] Mobilizaçons pola liberdade nacional galega decorrem em Compostela
Diário Liberdade desenvolve acompanhamento minuto a minuto a partir das 18:00 h deste 24 de julho. Cadeia anti-repressiva aumentou participaçom, rejuvenesceu e renovou rostos. Desde esta tarde vem-se numerosos elementos policiais, inclusive secretos (na medida em que as suas capacidades lhes permitem manter tal condiçom).
Acompanhamento ao vivo
É possível acompanhar ao vivo as mobilizaçons entre dia 24 de julho às 18.00 e 25 até o final das manifestaçons da manhá no twitter do Diário Liberdade (@diarioliberdade) e neste mesmo portal:
Se queres enviar informaçons, imagens ou contatar para qualquer cousa de que precises, podes fazé-lo através das seguintes vias:
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Às 20.00, manifestaçom juvenil sai da Alameda de Compostela
Ao finalizar a cadeia anti-repressiva de Ceivar, as mobilizaçons continuarám de forma imediata com a mobilizaçom juvenil que sairá polas 20h00
Cadeia humana de Ceivar junta cerca de 250 pessoas contra a dispersom
Sob a legenda 'Paremos a dispersom, tragamo-las de volta' a cadeia humana que o Organismo Popular Anti-repressivo Ceivar convocou conseguiu aumentar a sua participaçom a respeito de 2016, renovando ainda rostos e havendo umha marcada presença juvenil, síntoma do futuro com que ainda conta a solidariedade popular.
A cadeia fora convocada para as 18:30 na praça da Galiza, onde para além de galegos e galegas houvo militantes internacionalistas doutros países das redondezas. Isso todo apesar da desproporcionada presença policial que em todo o momento amedrentoou os e as participantes, com a permantente ameaça da violência.
Por volta das 20.00 o ato anti-repressivo terminava na praça do Toural, onde foi possível escuitar um áudio enviado pola militante independentista presa Maria Ossório e a intervençom de três solidárias de Ceivar detidas pola polícia espanhola nas últimas semanas.
Diário Liberdade no Festigal
Na feira de associaçons do dia 25 no Festigal, o Diário Liberdade contará com um posto em que será possível interagir com militantes do Coletivo Editor assim como conseguir material publicado por esta entidade, mas também polo Novas da Galiza e a Associaçom de Estudos Galegos (AEG), com quem o Diário Liberdade colaborará nesta ediçom.
Programa de mobilizaçons
Os atos começárom já na segunda dia 24, com a oferta floral de Galiza Nova a Rosalia de Castro no Parque de Bonaval, às 17:30, seguido de umha ruada pola independência às 17:15.
A ‘cadeia humana’ convocada pola organizaçom antirrepressiva Ceivar, reclamou como a cada ano a liberdade para os presos e presas independentistas, partindo às 18:30 da praça da Galiza.
Logo a seguir, a juventude independentista promoveu umha manifestaçom com saída da Alameda às 20 horas. Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, desta vez Briga e Isca! abrírom a convocatória à adesom de coletivos juvenis e sociais de todo o tipo.
Na noite do dia 24, Briga volta a organizar a sua Jornada de Rebeliom Juvenil, com a legenda ‘Jovens construindo contrapoder’. Será no Parque de Belvis a partir das 23 horas, logo a seguir à manife juvenil independentista, e conta com quatro grupos: Rebeliom do Inframundo, Liska, Dudecan e The Tetas’ Van.
Entretanto, decorrerá também o Festigal, com um amplo programa musical e cultural ao longo dos dias 24 e 25 no Campus Sul da Universidade da capital galega.
No dia 25, às 12 horas, o BNG organiza a maior manifestaçom da jornada, convocada sob o mote ‘Galiza, a naçom que compartimos’, e com saída da Alameda.
Do mesmo ponto parte, meia hora mais tarde, a manifestaçom independentista, convocada neste ano por Causa Galiza com a palavra de ordem ‘Pola independência nacional, o futuro é nosso'.
Anova organiza um ato político e romaria popular no Parque de Galeras, a partir das 13 horas, com o lema ‘República e ruptura’, enquanto Agora Galiza fai um ato político internacionalista às 12 horas na praça do 8 de Março, com o mote ‘Rebeliom popular, independência e Pátria Socialista’.
Nas semanas prévias, temos assistido a festas e atos simbólicos de reivindicaçom dos direitos nacionais um pouco por todo o País, por iniciativa de organizaçons políticas e sociais do ámbito soberanista e independentista. Também se multiplicárom as faixas convocando à participaçom popular nos distintos atos convocados.
Circo policial
Como a cada ano, o corpo repressivo espanhol toma a capital da Galiza com o objetivo indissimulado de criminalizar e obstaculizar as reivindicaçons independentistas galegas com recurso à maior desproporçom. Já na cadeia humana de Ceivar de dia 24 pola tarde havia 8 carrinhas policiais bloqueando a praça da Galiza, com o suporte de um helicóptero. Também era evidente (paradoxalmente) a presença de polícias secretas, chegando a registar-se até 20 delas num único ponto da praça do Pam na tarde de dia 24.
Cumpre lembrar que som frequentes as açons violentas do corpo especializado em distúrbios nestas datas, e que embora foi pola última vez em 2010 quando se registrou um 24 de julho com umha brutalidade policial classificável de maciça, fai pouco mais de um mês fôrom esses mesmos corpos repressivos os que convertêrom as ruas da capital num autêntico campo de batalha para reprimir as pessoas solidárias com o CS Escárnio e Maldizer.
Embora o governo espanhol nom quer diz que por "razones de eficacia y seguridad no es posible especificar el número exacto de efectivos", sim indicárom que será similar ao do ano passado. Isso deita entre 400 e 500 elementos, com diferentes roles e responsabilidades, incluindo inúmeros polícias secretas/os. Anunciárom o costumeiro registo de veículos em acesso a Compostela, o qual pode levar a retirada de material informativo sobre a luita popular pola liberdade nacional galega polas forças espanholas, como já tem acontecido em anos passados.