Em 9 de Maio de 2019, chefes de Estado da UE, incluindo Alexis Tsipras, assinaram em Sibiu, Roménia, numa cimeira informal, a chamada declaração do Conselho Europeu.
Na noite de 15 de Janeiro o parlamento grego aprovou o projecto de lei que prevê novas medidas anti-populares, numa sessão plenária com votação nominal como exigido pelo KKE.
Mais de mil agricultores, na sua maioria provenientes de Creta, manifestaram-se ontem, em Atenas, contra a reforma tributária e das pensões implementada pelo governo grego no âmbito das exigências feitas pela troika de credores internacionais.
Nesta terça-feira (15), milhares manifestantes saíram às ruas de Atenas para repudiar a visita do presidente estadunidense, Barack Obama, ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.
Há dois anos o Syriza aparecia ainda a intelectuais progressistas europeus e latino americanos como um partido de esquerda que vencera as eleições para promover no governo uma política de rutura com a submissão às imposições da União Europeia e ao imperialismo, vassalagem tradicional na Nova Democracia e no Pasok.
Por Thiago Netto*
No final de abril/2016 estive na Grécia para conhecer de perto a realidade do país e o cotidiano dos gregos em meio à crise econômica, e, nesse meio tempo, tive a oportunidade de me reunir com camaradas do Burô de Relações Internacionais da KNE, a Juventude do Partido Comunista Grego (KKE), em uma das dezenas de sedes que o Partido tem espalhadas pela cidade. Em um antigo hotel no centro histórico da capital grega, hoje plenamente reformado e fumegando com o entra e sai de militantes e materiais do partido, tive a oportunidade de conversar com os camaradas gregos a respeito da conjuntura no Brasil e na Grécia e pude acompanhar os preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador, que no país viriam a ocorrer somente na semana seguinte em função da Páscoa Ortodoxa, feriado extremamente importante nos países que seguem a religião cristã ortodoxa, que neste ano coincidiu com o primeiro de Maio.
Gases lacrimogêneos e cortes de fornecimentos de comida, água e leite foram executados pela Polícia grega para desmantelar o campo de Idomeni, onde milhares de pessoas sobrevivem e fogem da guerra imperialista da Síria e da pobreza extrema noutros países do sul.
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