[Miguel Tiago] Pintaram de azul uma bandeira e salpicaram-na com estrelinhas amarelas, usaram a Ode à Alegria como hino, mas a roupagem não esconde o nome verdadeiro da UE: capitalismo.
[Alejandro Acosta] As perdas dos grandes capitalistas, no último período, que na maioria não passam de meros especuladores financeiros, têm ido muito além das perdas com a subprime, vinculadas às hipotecas, mas também comprimes e correlatas relacionadas às hipotecas, ao chamado real state (mercado imobiliário em geral), cartões de crédito, empréstimos do mercado de automóveis, bolsas de estudo, financiamento de LBOs, empréstimos ao consumo em geral, título das dívidas das empresas. O amplo espectro de derivativos financeiros, soma a cada dia novos “instrumentos financeiros” aos já conhecidos CDOs, CMOs, CLOs e CDS. A somatória das perdas acumula valores na casa dos vários trilhões de dólares.
[Eric Toussaint] Como os portugueses hoje bem sabem as crises da dívida da periferia estão ligadas às crises que surgem nos mais poderosos países e são utilizadas para subordinar os países mais fracos.
Por Stefan | Tradução de Alejandro Garcia para o Diário Liberdade
É certo que ter que trabalhar por uma remuneração ou um salário é uma forma moderna de escravatura?
No imaginário coletivo de grande parte do mundo, a sociedade norte-americana é a sociedade ideal. Segundo essa construção mais do que ideológica, mitológica, uma verdadeira proeza da indústria cultural desse país, os Estados Unidos são uma sociedade aberta, de intensa mobilidade social, pletórica de direitos, igualitária, amante da paz, dos direitos humanos, da justiça e da democracia. Uma sociedade, também, que assumiu uma missão supostamente encomendada pela Providência para difundir por todo o mundo a mensagem messiânica e salvífica que redimiria a humanidade de seus pecados e suas misérias.
O documentário em média-metragem “Trabalho e consciência de classe”, produzido por um grupo de estudantes de jornalismo de São Paulo, aborda as novas formas de relação Trabalho-Capital no período da Terceira Revolução Industrial e a intensificação da exploração no sistema capitalista.
[Prabhat Patnaik] A Organização Internacional do Trabalho (OIT) publica todos os anos o World Employment and Social Outlook.
Em 23/05, Ronaldo Lemos publicou artigo sobre o DAO (Descentralized Autonomous Organization) ou Organização Autônoma Descentralizada.
O significado das transformações
Esse conjunto de fenômenos novos produziu também uma plêiade de modificações tanto objetivas quanto subjetivas nas relações econômicas, sociais, políticas e culturais no sistema capitalista. As mudanças, comandadas pelas tecnologias da informação, biotecnologia e engenharia genética e a microeletrônica, alteraram de maneira radical a base produtiva do capitalismo, de forma semelhante às duas revoluções industriais anteriores. Vale ressaltar que a primeira revolução industrial fez emergir a mecanização das fábricas e a produção em massa, deslocando os homens práticos para simples apêndices do sistema produtivo. A segunda revolução industrial e a emergência do capitalismo monopolista, possibilitaram a formação das grandes empresas e a construção das linhas de produção. Esse processo consolidou novos ramos industriais como a metal-mecânica, a química e os plásticos, resultando na produção generalizada dos bens de consumo duráveis e num impulso gigantesco para o desenvolvimento das forças produtivas. [1]
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