[Eduardo Vasco] Há duas semanas, grandes manifestações vêm tomando conta das ruas na Romênia. O argumento é que o governo aprovou decreto que despenaliza alguns crimes de corrupção – decreto que já foi revogado, e em seu lugar foi convocado um referendo.
[James Petras, Tradução do Coletivo Vila Vudu] No discurso de posse, o presidente Trump clara e vigorosamente delineou as políticas político-econômicas que adotará ao longo dos próximos quatro anos. Jornalistas, editorialistas, acadêmicos e 'especialistas' anti-Trump que aparecem no Financial Times, New York Times, Washington Post e Wall Street Journal incansavelmente distorcem e mentem sobre o que Trump disse e também sobre as críticas que fez a políticas anteriores.
Nós, trabalhadores, sabemos o quanto custa manter uma casa. Começa o ano e parece que tudo é mais caro: aluguel, impostos e taxas, contas de luz e de água, compra do mês, passagens de ônibus ou combustível, os remédios que faltam no posto de saúde, gás, água de beber (já que ao invés de água potável na torneira distribuída por um saneamento básico de qualidade, a água foi transformada em mais uma lucrativa mercadoria). Todas as nossas necessidades foram transformadas em coisas que precisam ser compradas, sendo o salário quase sempre insuficiente. O que passa despercebido nisso é que muitas vezes temos onde morar, mas não temos o direito de morar. E qual a diferença? O direito de morar vai além da moradia, engloba as condições de vida das pessoas nas cidades.
Relatório da ONG Oxfam destaca a crescente concentração de renda no mundo, no qual 1% das pessoas tem o mesmo volume de recursos que os 99% mais pobres
O gabinete de Trump será o mais rico de toda a história dos EUA. Não é dizer pouco, num país onde a condição para ter sucesso em qualquer eleição é ser milionário, ou ter apoios milionários.
[Fernando Bossi Rojas, Tradução do Diário Liberdade] Começando pelo próprio Marx e chegando até o momento atual, observamos que muitos intelectuais e pensadores de esquerda em geral vêm sustentando que a crise terminal do sistema capitalista é um fato demonstrado. A cada crise cíclica do capitalismo aparece a sentença inapelável de que o sistema está caindo. Incluindo, obviamente, a crise de 2008.
[Alex Agra] A repressão aos movimentos sociais é cada vez mais evidente no capitalismo. A maneira de atuar do Estado imperialista é muito diferente da maneira do Estado de economia dependente e subdesenvolvida. Cabe, no presente artigo, entender como funcionam os mecanismos institucionais no país de Economia dependente.
Conversamos com o sociólogo Edemilson Paraná* sobre os possíveis cenários do capitalismo global no ano que se inaugura. O entrevistado é autor do livro A finança digitalizada: capitalismo financeiro e revolução informacional (2016), fruto de sua pesquisa de mestrado na Universidade de Brasília, e também publica intervenções sobre economia e política em sítios como Blog da Boitempo e Congresso em Foco. Atualmente continua seus estudos analisando a chamada ascensão chinesa na geopolítica e economia internacional.
Pouco nos resta de humanidade, se é que em algum momento a tivemos. Um planeta insalvável nos grita pedindo auxílio, nos fazemos de desentendidos e deitamos a dormir de barriga para cima, enquanto em todo o nosso redor vai se extinguindo diante de nossa indiferença de medíocres egocêntricos.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Vivemos em uma época na qual, como já disse Marx no Manifesto Comunista, “tudo o que é sólido se desmancha no ar”. E a história não escapa a esse destino. Até mesmo o Holocausto, historicizado como o maior crime de que a humanidade foi capaz, pouco mais de meio século depois começa ter essa sua gravidade desintegrada. Basta ver a atual ascensão apologética do neonazismo no mundo. Estamos condenados a ser, como se diz, vítimas das circunstâncias, ou haverá espaço para sermos novamente senhores da história?
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