Segundo a pesquisa, a variação do clima e os eventos climáticos extremos, como secas e cheias, são os principais responsáveis pelo aumento da fome, além dos conflitos e da desaceleração econômica
O Brasil chegou a 73 partidos em processo de formação este ano no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
[Afonso Costa*] No mesmo dia que os integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram aumentar os seus próprios salários para R$ 39 mil mensais, são divulgados dados sobre as mortes violentas no país: 63.880 assassinatos em 2017, uma verdadeira guerra contra a população pobre, particularmente os jovens negros.
[Robert Reich, Tradução de Nina Torres Zanvettor para Carta Maior] A taxa oficial de desemprego nos EUA caiu até os incrivelmente baixos 3,8%. O Federal Reserve prevê que a taxa de desemprego alcançará 3,5% ao final do ano.
[Sued Carvalho] O livro A Ideologia Alemã, uma das muitas parcerias de Karl Marx e Friedrich Engels, foi escrito entre 1845 e 1846 como resposta aos jovens hegelianos de esquerda, de quem Marx viria, em breve, a se dissociar. Uma profunda crítica ao idealismo vigente e que ainda hoje é uma das principais referências do materialismo dialético marxista. A obra, entretanto, só viria à luz nos anos 1930, quando publicada na União Soviética.
[Gilson Dantas] No célebre O capital, Marx explica, pormenorizadamente, como se dá o mecanismo através do qual toda a riqueza realmente existente, todo o capital acumulado pelos donos de fábricas, bancos e empresas é levantado a partir do chão de fábrica. Como toda a riqueza do capitalista é construída a partir das horas de trabalho gratuito extraídas [roubadas, dirá alguém] no chão de fábrica, do operário.
[Aliet Arzola Lima] Sapatilhas leves que pesam menos de cem gramas; roupas de banho projetadas por especialistas em hidrodinâmica que «cortam» a água com a máxima eficiência; sensores colocados em acessórios diferentes que calculam a frequência cardíaca e fornecem outras informações em tempo real; raquetes que reduzem a vibração do impacto da bola...
Antes de tudo, é necessário enfatizar que não existe classe dominante boazinha em nenhuma parte do mundo capitalista. Todas elas buscam a maximização dos lucros e o controle do poder político na sociedade para exercer o seu domínio. Também não têm escrúpulos: quando seu poder está em jogo, não hesitam em se utilizar de qualquer meio, método, ilegalidade ou brutalidade para manter o controle social e político. Não podemos esquecer que a “esclarecida” burguesia alemã recorreu ao nazismo para restabelecer plenamente a dominação, da mesma forma que as burguesias italianas e japonesas recorreram ao fascismo para se manter no poder e disciplinar os trabalhadores.
[Elaine Tavares] Tarde de quinta-feira. O posto da Caixa Econômica Federal, um dos bancos públicos brasileiros, está lotado. São quase 100 pessoas sentadas nos bancos azuis, com olhar perdido no vazio, esperando. Antes de entrar, precisam passar pelo constrangimento de esvaziar suas bolsas ou coloca-las num escaninho que, mesmo na agência central, parece coisa do século passado. Leva-se pelos menos uns 10 minutos no trâmite de pegar a chave com um garoto que distribui senhas, abrir o cadeado que fecha uma corrente na porta do armário. Coisa bárbara. Lá dentro o ambiente é tóxico. Rostos ansiosos e tristes. Por ter de estar ali pagando contas, e por passar pela absurda espera. Como sempre, há poucos caixas, fruto do sistemático desmonte das empresas estatais brasileiras. Também os trabalhadores tem o rosto pesado, superexplorados que são. A tensão ali dentro é concreta, quase se pode pegar com a mão.
O relator especial da ONU para a pobreza extrema e direitos humanos, Philip G. Alston, apresentou os seguintes dados: 40 milhões de pessoas vivem na pobreza nos EUA, 18,5 milhões na pobreza extrema e mais 5,3 milhões na pobreza super-extrema.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759