[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] “Não são só 20 centavos”, “Saúde e educação padrão FIFA”, “Fora Dilma”, “Não vai ter golpe”, “Fora Temer” e, agora -novamente -, “Diretas Já” são os (emb)lemas das grandes manifestações populares brasileiras que levaram “o povo às ruas” de 2013 a 2017. Jovens e velhos, ricos e pobres, coxinhas e petralhas, monarquistas e anarquistas usaram as ruas e fizeram nelas grandes eventos de expressão pública/política. Esses eventos, no entanto, envolveram invariavelmente a ideia de festividade. Muito embora todas contassem com pautas políticas – umas notoriamente sociais, outras inacreditavelmente elitistas -, a necessidade da política foi usada também como pretexto para espécie de carnavais cívicos.
As mobilizações dos últimos cinco dias no Brasil reafirmam um fato que já vinha ficando claro. A situação política está virando à esquerda.
Uma espiral de violencia promovida desde o final de março, que deixou destroços em centros de saúde, locais da rede pública de alimentos e vias do país, antecede a mobilização convocada para esta quarta-feira pela chamada Mesa da Unidade (MUD), que insta a aumentar a "pressão" contra o governo venezuelano, como parte dos planos para criar um clima de ingovernabilidade e , com isso, justificar a intervenção estrangeira no país.
Para cientista político da Unicamp, base parlamentar do governo Temer não tem legitimidade para mudar Constituição
Na próxima sexta-feira (31), protestos estão marcados para ocorrer por todo o país em mais uma resposta aos ataques que o governo de Michel Temer vem impondo à classe trabalhadora brasileira.
Nesta quarta-feira (15), manifestações estão marcadas para ocorrer por todo o Brasil contra o governo golpista do presidente Michel Temer e seus patrões.
"Se o tigre parar, as presas possantes do elefante irão transpassar. Mas o tigre jamais vai parar e o elefante de hemorragia e exaustão morrerá" (Ho Chi Minh).
As manifestações que estão ocorrendo nos últimos dias na Romênia contra o decreto do governo que descriminaliza atos de corrupção servem, na verdade, para atender aos interesses de empresas multinacionais.
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