`[Ney] A superioridade da democracia burguesa reside, justamente, nesta sua capacidade de parecer o que na verdade não é, ou seja, uma verdadeira democracia. Como falar em democracia, eleições livres, direitos iguais e etc., quando tudo favorece o poder econômico dos oligopólios empresariais, dessa minoria parasitária detentora do capital.
Samuel Johson em 1801, antes da "Lei da União" entrar em vigor para permitir que a Irlanda fosse admitida no Império Britânico, aconselhou cavalheirescamente a um irlandês: "Não se una a nós...( )... Só nos uniremos a vós para vos roubar".
[Roberto Bitencourt da Silva] A decantada crise da democracia representativa foi colocada em evidência global há aproximadamente duas décadas, por acadêmicos, agentes políticos, atores dos movimentos sociais, jornalistas etc. Não gratuitamente, acompanhou a hegemonia neoliberal no planeta.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Ninguém mais questiona a democracia. Cremos nela cegamente, como se estivéssemos diante de Deus, contra o qual é heresia suprema levantar a mínima suspeita. E pouco importa saber que Hitler tenha ascendido ao poder democraticamente na Alemanha pré-nazista, ou que, no Brasil de há um ano, um bando de criminosos corruptos tenham deposto injustamente uma presidenta por vieses outrossim democráticos: continuamos defendendo a “nossa democracia”. Agora, uma coisa é preciso perguntar: democracia de quem - e para quem! - cara pálida?
A chanceler da República, Delcy Rodríguez, advertiu nesta quarta-feira sobre as ações que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, realiza para tentar destruir a democracia venezuelana.
A ministra das Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, repudiou as novas declarações do chanceler do Brasil, Aloysio Nunes, que questionou o sistema democrático venezuelano.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] E se deixássemos de gritar, hashtaguiar e, agora, carnavalizar o famigerado “Fora Temer”? Em outras palavras: e se desinvestíssemos da ideia de um inimigo externo que nos subjuga fortuitamente? Se, enfim, assumíssemos plena responsabilidade pelo mal que aflige a nós e às nossas democracia e república, o que restaria como nosso lema de protesto? Um desiludido “Fora nós”! A radicalidade dessa mudança é dupla. Em primeiro lugar, de sujeito: de Temer, o grande vilão, para nós, os cidadãos brasileiros; e, em segundo lugar, da nossa própria condição de sujeitos políticos: de cidadãos traídos para cidadãos traidores de nós mesmos. Se tivéssemos coragem para encarar a realidade dessa forma, o mal do qual, aqui, dizemos ser vítimas, e do qual, logo ali, queremos nos ver livres, estaria definitivamente na nossa esfera de ação, e, portanto, seria mais facilmente solucionável.
[Sandro Ari Andrade de Miranda*] A prisão do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, na manhã desta terça-feira, dia 17 de janeiro de 2017, em São Paulo/SP, não pode ser considerado como um ato isolado. Afinal, o dirigente do movimento social apenas tentava mediar a desocupação de uma área na Zona Leste paulistana, a ocupação São Matheus, onde foi executada a ordem de despejo contra 700 famílias (mais de 3.000 pessoas, entre adultos, idosos e crianças), por parte da política militar de São Paulo.
Face às crises e às contradições do capitalismo as críticas social-democracia não passam de uma contemplação dos acontecimentos dentro das regras do sistema. Mesmo afirmando pretender "outro capitalismo" ou "outra Europa", não vão além da "democracia liberal" (neoliberalismo), eufemismo para o domínio das oligarquias.
[Lauren Céspedes Hernández] Em função de continuar potencializando esse clima de troca entre o povo e seus representantes, iniciou-se recentemente em todo o país o terceiro processo de prestação de contas do delegado (vereador) aos seus eleitores
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