[Jorge Nogueira*] As conjunturas de crise do capitalismo chacoalham a normalidade das sociedades burguesas, expõem a realidade da representação da sua democracia gerando, ou aprofundando, o descrédito da classe política perante as massas, elevando assim os conflitos sociais e a polarização.
Nessa quinta-feira, dia 11, um episódio deixou claro o que significa o golpe de Estado e o caminho que o regime político vai seguir caso ele não seja derrotado pela mobilização popular. Um grupo de jovens militantes do PCO foi detido no centro de São Paulo, na avenida Paulista, simplesmente por estarem colando cartazes contra a condenação de Lula.
O deputado federal Jair Bolsonaro, presidenciável de extrema direita às eleições de 2018 vem se declarando como candidato “patriota e nacionalista”. No entanto, Em Manaus/AM, onde esteve no dia 14 de dezembro, o reacionário militar da reserva fez diversas declarações de cunho nitidamente direitista e entreguista, o que demonstra que não passa de pura demagogia o fraseado supostamente “patriótico” do candidato preferencial dos coxinhas.
O líder da extrema-direita brasileira, Jair Messias Bolsonaro, é uma máquina de demagogia. O Deputado Federal adora se apresentar enquanto um patriota fervoroso que defende os interesses do Brasil e de seu povo; um homem ético que defende a “moral e bons costumes”; além de ser considerado um grande líder por seus discípulos, que o seguem e imitam como ovelhas e papagaios.
[Víctor Hugo Fernandes] A extrema-direita atinge 11,3% das intenções de voto para presidente do Brasil. O que explica isso? Aponto algumas suposições: contexto internacional de avanço da extrema-direita, decepção com a esquerda no Brasil, massacre midiático à esquerda, crescimento do fundamentalismo cristão, oposição ao movimento feminista e LGBT, etc. No entanto, chamo a atenção para outros fatores, menos objetivos, que a meu ver, estão relacionados à ascensão do neofacismo no Brasil.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil. Em dezembro de 2014, após uma fala de Maria do Rosário em sessão do plenário da Câmara dos Deputados em que homenageava as vítimas da Ditadura Militar, Jair Bolsonaro disse pela segunda vez que não a estupraria pois ela não merecia. A primeira vez em que fez o mesmo comentário criminoso foi em 2003, quando supostamente foi chamado de estuprador por Maria do Rosário. Após tal sessão do plenário, o deputado ainda disse novamente em entrevista para o Zero Hora que não estupraria a deputada por ela não merecer, por ser “muito ruim” e feia.
[João Guilherme A. de Farias] Como de costume, tão logo foi divulgado o recebimento da denúncia contra o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os usuários das redes sociais começaram, com ar de comemoração, a maratona de compartilhamento e “curtição” do novo status jurídico do parlamentar: réu.
Nesta segunda-feira (23), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC) apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 5358/2016, que criminaliza o movimento comunista.
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