A China terminou os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro como líder absoluta do quadro de medalhas. O país asiático conquistou 107 medalhas de ouro, 81 de prata e 51 de bronze, totalizando 239 medalhas.
A Grã-Bretanha terminou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro na segunda colocação do quadro de medalhas, desempenho superado apenas pela primeira posição que alcançou nos Jogos de Londres, em 1908.
As Olimpíadas são uma fonte copiosa de símbolos que ajudam a ilustrar certas abstrações da teoria social.
[Rafael Silva] Cidade “Maravilhosa” ao menos pelo que resta de sua estonteante natureza, o Rio de Janeiro vive o maior espetáculo de sua história: os XXXI jogos olímpicos da Era Moderna. A maioria dos turistas que estão na cidade para o megaevento, e até mesmo os cariocas estão dizendo que está “tudo bem”; que o Rio está surpreendendo positivamente. Mas não nos enganemos, esse “tudo bem” significa no máximo que o sempiterno e mui conhecido caos local está devidamente cenografado em forma de ordem mínima e eventual. De qualquer forma, palmas para o talento carioca para as aparências!
As Olimpíadas, como tudo que é tocado pela “mão invisível do mercado”, é um dos produtos mais caros e que traz inúmeros retornos financeiros para todos os envolvidos (patrocinadores, redes de televisão, investidores privados, empresários do esporte etc.). Negociações que incluem todo tipo de marketing em cima dos atletas, adequação dos horários das transmissões em função de interesses privados - em detrimento da saúde dos atletas -, doping e disputas políticas são o pano de fundo que fazem parte desse megaevento.
As denúncias de constrangimentos e violência contra moradores de rua na região do centro do Rio de Janeiro cresceram 60% nos meses de março a julho deste ano, de acordo com
Os Jogos da Exclusão, como movimentos sociais apelidaram a Rio 2016, sobretudo em virtude da remoção forçada de milhares de famílias cariocas para as obras olímpicas, também devem ser lembrados pela violação aos direitos trabalhistas.
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