[9/12/2017, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O Estado Islâmico na Síria e Iraque está oficialmente derrotado. A Resolução da ONU que permitia que outros países lutassem contra oISIS dentro dos territórios de Síria e Iraque já não tem validade. Mas os militares dos EUA, apesar de não terem qualquer base legal, querem porque querem continuar a ocupar o nordeste da Síria. A tentativa para fazer tal coisa dará em nada. Os aliados curdos dos EUA na área já estão saindo de lá e agora preferem a proteção dos russos. Estão em formação grupos guerrilheiros para lutar contra a "presença" dos EUA. O plano dos EUA é caolho, estúpido. Se os EUA insistem em permanecer na Síria, muitos soldados norte-americanos morrerão.
[MK Bhadrakumar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Com os EUA dedicados a atender exclusivamente ao próprio interesse na questão de Jerusalém, abre-se para a Rússia uma janela de oportunidade para fortalecer sua posição como o player mais ativo e criativo de toda a política do Oriente Médio. Quatro dias depois de o presidente Trump manifestar-se sobre Jerusalém, o presidente Vladimir Putin já está embarcando para 'visitas de trabalho' não agendadas ao Egito e à Turquia.
[Elaine Tavares] Era 14 de maio de 1948 quando a Organização das Nações Unidas decidiu criar por decreto o estado de Israel, dividindo o território ocupado pelos palestinos em dois, com a participação decisiva do brasileiro Osvaldo Aranha, então representante brasileiro na ONU. Foi por conta de uma manobra feita por Aranha que a votação aconteceu e deu vitória ao sionismo. Segundo a organização haveria dois estados: um árabe e um judeu. A proposta era uma espécie de reparação pelo horror vivido pelos povo judeu na grande guerra provocada pelos nazistas. Ocorre que a terra não era um espaço vazio. Ali viviam as famílias palestinas desde há séculos, plantando suas oliveiras, criando suas cabras e conversando nas calçadas sorvendo o chá de hortelã ou maramiah.
[9/12/2017, Patrick Cockburn, Tradução do Coletivo Vila Vudu] O presidente Trump e o governo de Israel com certeza previram, mas subestimaram, o "dia de fúria" palestina, com protestos de muçulmanos em todos os cantos do mundo, na sequência do 'reconhecimento' de Jerusalém, pelos EUA, como "capital de Israel" e planos de transferir para lá a embaixada dos EUA. Com certeza entendem que a fúria logo se dissipará, porque aliados dos EUA, como os governantes da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito se darão por satisfeitos com breves protestos formais, e os palestinos são fracos demais para qualquer coisa além de manifestações que nada mudam.
[Manuel Hevia Frasquieri e Andrés Zaldívar Diéguez] Os governantes dos Estados Unidos têm longa experiência neste tema. A partir de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, promulgaram sua principal diretriz de guerra econômica, conhecida como Lei do Comércio com o Inimigo, permitindo-lhe uma renovada doutrina que incluía armadilhas financeiras, criação de dificuldades aos seus adversários para o acesso às instituições bancárias e de créditos, congelamento de fundos, proibição de compras e vendas ao país bloqueado, bem como compras de produtos a terceiros países elaborados com matérias primas norte-americanas, limitação das vendas para evitar a reexportação a países alvo de suas sanções, elaboração de listas negras de navios e tripulantes e outras ações semelhantes.
O ministério russo de Defesa (Mindef) recusou hoje os argumentos do Pentágono com respeito a uma suposta invencibilidade do movimento terrorista Estado Islâmico (EI) e considerou essa declaração como um pretexto norte-americano para permanecer em Síria.
As Forças Aéreas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos começaram hoje a maior manobra aérea conjunta de sua história, com cerca de 230 aviões de combate e bombardeiros, inclusive aeronaves F-22 e F-35 estadunidenses.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos estava por trás de um plano para paralisar a indústria petroleira nacional, com o objetivo de sabotar a entrada de divisas na Venezuela.
Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.
Contacto: diarioliberdade [arroba] gmail.com | Telf: (+34) 717714759