A direita opositora ao governo de Nicolás Maduro não logrou êxito em seu chamado para uma greve geral de 24 horas nesta quinta-feira (20).
A escalada de agressões diplomáticas, econômicas e midiáticas contra a Revolução Bolivariana são as mesmas promovidas contra a Líbia, Ucrânia e nos anos 70 contra o Chile.
[Anisio Pires*] No domingo 16 de julho aconteceu na Venezuela um fato histórico. Depois de mais de um ano de guerra econômica (inflação disparada e falta de produtos básicos) e de mais de três meses de ataques terroristas em várias cidades do país, o povo venezuelano participou de forma massiva de um ensaio eleitoral de caráter técnico que não era obrigatório! E no qual a rigor não estava se decidindo nada do ponto de vista concreto.
A coligação antichavista que organizou uma consulta interna tipo plebiscito neste domingo, com três perguntas de não reconhecimento do governo democrático e suas instituições, assegurou em coletiva de imprensa que participaram 7.136.170 pessoas.
Segundo pesquisas realizadas pela Hinterlaces, 71% dos venezuelanos acreditam que a oposição nacional não apresentou ao país um plano concreto para superar a atual conjuntura econômica, e 58% opina que ao chegar ao poder, a oposição não resolveria os problemas.
Sem métodos para evitar que se vote mais de uma vez, dualidades na proteção dos dados e a assinatura de uma ata para comprometer seus simpatizantes com a agenda insurrecional, a chamada Mesa da Unidade (MUD) vai realizar no próximo domingo um plebiscito para iniciar uma nova fase do seu plano contra as estruturas do Estado.
[Anisio Pires*, Tradução de Eliane Silveira] Para começar, o plebiscito que a oposição venezuelana pretende realizar no domingo, 16 de julho, não tem nada de novo. Como manobra já tinha sido usada no país, em 1957. Por quem? Pelo ditador Marcos Pérez Jiménez. Várias décadas depois foi usado também, no Chile, em 1988, pelo ditador Augusto Pinochet. Quanta coincidência, não é mesmo?
A palestra de Juan Requesens, deputado do Primeiro Justiça (PJ), em um fórum realizado na semana passada na Universidade Internacional da Florida (FIU), faz parte da linha discursiva da chamada Mesa da Unidade (MUD) na comunidade internacional: promover a agudização da crise interna e, com isso, justificar uma intervenção estrangeira no país, como via para derrubar o presidente constitucional, Nicolás Maduro.
A autodenominada Mesa da Unidade Democrática (MUD) insiste na execução de ações fora do marco constitucional para forçar a saída do governo legítimo do presidente Nicolás Maduro, ao convocar uma consulta sobre o mandato do chefe de Estado e da Assembleia Nacional Constituinte.
[Claudio Katz*] Durante os últimos dois meses a Venezuela afrontou uma onda de violência terrível. Contam-se já mais de 60 mortos entre escolas saqueadas, edifícios públicos incendiados, transportes públicos destruídos e hospitais evacuados. Os grandes meios de comunicação transmitem, em cadeia, só denúncias macabras do governo. Instalaram a imagem de um ditador em conflito com os democratas da oposição.
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