Os tribunais 5º de execução e 6º de controle da Área Metropolitana de Caracas, respetivamente, revogaram a prisão domiciliar de Antonio Ledezma e Leopoldo López, que foram transferidos de suas casas por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) a centros de reclusão para que continuem cumprindo as penas impostas por delitos como formação de quadrilha.
O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou neste domingo sua disposição a medir a força política com a oposição, através dos votos.
A designação improcedente de magistrados pelos deputados da Assembleia Nacional (AN), que está em desacato por decisões judiciais, constitui um delito de usurpação de funções e traição à pátria, afirmou o presidente da Sala Constitucional do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Juan José Mendoza.
A direita opositora ao governo de Nicolás Maduro não logrou êxito em seu chamado para uma greve geral de 24 horas nesta quinta-feira (20).
A escalada de agressões diplomáticas, econômicas e midiáticas contra a Revolução Bolivariana são as mesmas promovidas contra a Líbia, Ucrânia e nos anos 70 contra o Chile.
[Anisio Pires*] No domingo 16 de julho aconteceu na Venezuela um fato histórico. Depois de mais de um ano de guerra econômica (inflação disparada e falta de produtos básicos) e de mais de três meses de ataques terroristas em várias cidades do país, o povo venezuelano participou de forma massiva de um ensaio eleitoral de caráter técnico que não era obrigatório! E no qual a rigor não estava se decidindo nada do ponto de vista concreto.
A coligação antichavista que organizou uma consulta interna tipo plebiscito neste domingo, com três perguntas de não reconhecimento do governo democrático e suas instituições, assegurou em coletiva de imprensa que participaram 7.136.170 pessoas.
Segundo pesquisas realizadas pela Hinterlaces, 71% dos venezuelanos acreditam que a oposição nacional não apresentou ao país um plano concreto para superar a atual conjuntura econômica, e 58% opina que ao chegar ao poder, a oposição não resolveria os problemas.
Sem métodos para evitar que se vote mais de uma vez, dualidades na proteção dos dados e a assinatura de uma ata para comprometer seus simpatizantes com a agenda insurrecional, a chamada Mesa da Unidade (MUD) vai realizar no próximo domingo um plebiscito para iniciar uma nova fase do seu plano contra as estruturas do Estado.
[Anisio Pires*, Tradução de Eliane Silveira] Para começar, o plebiscito que a oposição venezuelana pretende realizar no domingo, 16 de julho, não tem nada de novo. Como manobra já tinha sido usada no país, em 1957. Por quem? Pelo ditador Marcos Pérez Jiménez. Várias décadas depois foi usado também, no Chile, em 1988, pelo ditador Augusto Pinochet. Quanta coincidência, não é mesmo?
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